***HIV/AIDS*** Aprenda mais você também

"Não diga nada antes de ter certeza que suas palavras valem mais que seu silêncio".


TER PROBLEMAS NA VIDA É INEVITÁVEL, SER DERROTADO POR ELES É OPCIONAL

"Grande parte da vitalidade de uma amizade reside no respeito pelas diferenças, não apenas em desfrutar das semelhanças".
*
"Nunca é muito tarde para abandornarmos nossos preconceitos."
(Henry David Thoreau)
*
"Dar ouvidos à preconceitos é renunciar à liberdade."
(Frei Anselmo)
*

Uma conclusão para chocar:

Quem não usa cinto de segurança no seu carro tem um milhão por cento a mais de probabilidades de contrair AIDS. É que quem não usa cinto de segurança também não usa camisinha. Acha que as coisas só acontecem com os outros...

Hoje faz parte das boas maneiras usar preservativo sempre.

Finalmente, uma recomendação de conotação contemporânea: hoje é de profundo mau-gosto e falta de educação, ter relações sexuais sem preservativo. Usando-o, além de estar preservando a saúde do parceiro e a sua própria, estará garantindo que uma gravidez só ocorrerá voluntariamente e isso poupará ao casal o karma de um aborto motivado pela irresponsabilidade de ambos. Além de evitar a gravidez, o preservativo previne contra a transmissão de herpes, gonorréia, sífilis, cândida, pólipos, e um sem número de outras inconveniências genito-urinárias.

Casais SORODISCORDANTES

Como vc encara a possibilidade (ou certeza) de HIV dentro de um relacionamento?

Casais sorodiscordantes são aqueles em que um dos parceiros é soropositivo, ou seja, portador do vírus HIV, e o outro não..

Vc conhece algum casal sorodiscordante?

Caso se apaixonasse por alguém com o vírus, teria preconceito em namorar, mesmo sabendo que com os devidos cuidados não se contrai a doença?

HOJE JÁ EXISTE DISPONIVEL NO BRASIL MAS NÃO GRATUITO, uma técnica de lavagem de espermatozóides, separando-os do sêmen contaminado (o espermatozóide em si não se contamina) com posterior inseminação artificial na mulher por fertilização in vitro...
já quando apenas a mulher é soropositivo, usa-se a fertilização in vitro, existente no Brasil, com os devidos cuidados pra que ao longo da gravidez ela não transmita o vírus à criança.

Vc tentaria ter filhos?

Como vc encararia o HIV em si e/ou no parceiro?

Vc e seu parceiro, caso não tenham o vírus, tomam os devidos cuidados atualmente?

Sei que são muitas perguntas, mas é pra todo mundo refletir!

Gostaria que todos ao passar por aqui respondessem a essas perguntas, SÓ VAI CUSTAR ALGUNS MINUTOS DE SEU TEMPO

CLIQUE AQUI PARA RESPONDER

(È só deixar seu comentário)

O Beijo - Vick Muniz - Dia Mundial da Luta Contra a AIDS

ALIMENTAÇÃO E HIV/AIDS

Aqui tem alguns site com receitas e propriedades dos alimentos e como eles ajudam seu organismo em relação ao HIV/AIDS.
QUALIDADE DE VIDA SÓ PRECISA DE UM PRIMEIRO PASSO..."O SEU."
*** CLIK AQUI ***

sábado, 29 de maio de 2010

Criação do vírus HIV artificial

O vírus será usado na fabricação de uma nova medicação para os soropositivos. Ele estimula as células de defesa do organismo a identificar e combater o HIV.
Pesquisadores das universidades federais do Rio e de Pernambuco e também da USP anunciaram a criação, em laboratório, do vírus HIV artificial. A utilidade é para a fabricação de uma nova medicação para os soropositivos chamada de vacina terapêutica.
Os cientistas chegaram ao vírus artificial usando uma técnica de clonagem que permite cortar e colar os pedaços de DNA, o código genético, até construir um genoma completo do HIV inativado.
“Fizemos uma obra de engenharia genética e colocamos esse vírus sintético dentro de um DNA vetor que permite a replicação ao infinito do vírus”, explicou o geneticista da UFPE, Sérgio Corvella.
Atualmente, as pesquisas utilizam o vírus coletado do próprio paciente soropositivo. “Para o cultivo do vírus do paciente, a gente precisa de dois meses e o vírus sintético em dois dias tem um monte de quantidade para poder ser utilizado”, disse a pesquisadora da USP, Alessandra Pontillo.
Na prática, ele estimula as células de defesa do organismo a identificar e combater o HIV. É mais um passo importante no desenvolvimento de uma vacina terapêutica para os pacientes com Aids.
A vacina foi testada em 18 pacientes e a metade deles teve a carga viral reduzida a quase zero. Isso quer dizer que o vírus HIV não foi detectado nos exames. A produção do vírus sintético em laboratório é considerada uma ferramenta importantíssima pelos pesquisadores para acelerar e baratear a fabricação da vacina.
“O objetivo da vacina é ensinar o nosso sistema imune a combater o vírus. Isso não acontece normalmente depois da infecção. Ou seja, restabelecer uma ação poderosa do nosso sistema imune”, afirmou o geneticista.
A próxima fase da pesquisa prevê testes da vacina terapêutica num grupo de mil pacientes. A medicação deve chegar à população em cerca de cinco anos.

SAIBA MAIS: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/05/pesquisadores-anunciam-criacao-do-virus-hiv-artificial.html

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Soropositivos vão testar medicamento imunológico

Princípio ativo é uma molécula desenvolvida a partir de leite

Rio de Janeiro. O Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais (NPPN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) começará a testar em 40 pacientes soropositivos um novo medicamento para o tratamento da Aids. O Zimduck "acorda" o sistema imunológico e, caso se demonstre eficaz, poderá ser indicado para qualquer paciente imunodeprimido, como portadores de HIV, hepatite e tuberculose, e até por prevenção. O Zimduck tem como princípio ativo uma molécula desenvolvida pelo psiquiatra e psicanalista Luiz Fernando Mesquita, a partir da mistura de leite de cabra, de vaca e de outros mamíferos. Desde 1998, quando foi sintetizada, foram realizados estudos pré-clínicos que demonstraram a segurança do produto. Esses testes, também chamados de fase 1, foram aplicados em 30 voluntários saudáveis na UFRJ e em camundongos.

Tanto nos humanos como nos animais, em que se usou uma dose 3.000 vezes maior do que a preconizada, não foram registrados efeitos colaterais significativos. Para obter o medicamento, o pesquisador misturou diversos tipos de leites de mamíferos em proporções específicas, retirou a gordura, obteve uma secreção láctea, que foi pasteurizada e reduzida a pó. A nova molécula, segundo Mesquita, é absolutamente natural e pode ser produzida em qualquer lugar no mundo.
Já foi patenteada no Brasil e no exterior. Os testes da fase 2, que comprovarão se o medicamento é eficaz serão realizados em 40 voluntários portadores de HIV. Um grupo tomará anti-retrovirais e placebo e o outro será testado com esses mesmos medicamentos e mais o Zimduck. A expectativa de Mesquita é a de conseguir tornar negativa a carga viral da Aids em crianças. "O

Zimduck age fazendo um ‘upgrade’ no sistema imune. Ele faz com que o corpo volte a trabalhar para o próprio corpo. Nosso sistema imunológico está atrofiado pelo uso incorreto de medicamentos", explicou o pesquisador.Segundo ele, o produto ativa o eixo HPA (hipotálamo-pituitária-adrenal), conhecido cientificamente como eixo hormonal do stress. Mesquita disse ter testado o medicamento em si próprio e em um cachorro. Ele afirmou ter verificado um aumento nas glândulas supra-renais, que provocaram uma resposta hormonal natural, aumentando o número de anticorpos do organismo.

SAIBA MAIS: http://www.otempoonline.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1068&IdCanal=7&IdSubCanal=&IdNoticia=91942&IdTipoNoticia=1

O novo braço direito do sistema imunológico

O Zimduck não se propõe a ser um substituto aos anti-retrovirais (grupo de medicamentos mais utilizado contra o HIV), mas um adjuvante a eles, ou seja, uma opção nacional para agregar qualidade ao tratamento dos pacientes soropositivos. Atualmente, o Governo fornece coquetel de anti-retrovirais a 163 mil portadores, de um total, no país, de 600 mil. O gasto chega a um bilhão de reais por ano. É nesse sentido que o pesquisador aponta como fundamental a pesquisa de um fármaco desenvolvido no Brasil, com grandes possibilidades de um custo mais baixo e a redução de internações oportunistas, além do gasto em importação de medicamentos.
Para o projeto, os pesquisadores arcaram com todo o custo. Não houve qualquer forma de financiamento formal, “a não ser o espaço que ocupamos nas universidades”, lembra. E não foi pouco o que eles gastaram. Em dez anos de desenvolvimento, estima-se que tenham sido investidos 900 mil reais. Se as respostas se mantiverem positivas, o produto poderá ser produzido em larga escala por indústria interessada.

SAIBA MAIS: http://www.olharvital.ufrj.br/2006/index.php?id_edicao=060&codigo=2

Produto natural contra AIDS

Gente vale a pena ler esta materia. Eu estava vendo no Jornal Nascional.
Existem outros site sobre o assunto, e mais alguem souber algo a respeito por favor postem aqui como recado que depois eu coloco como post ok...obrigada
Zimduck tem como princípio ativo uma molécula desenvolvida pelo psiquiatra e psicanalista Luiz Fernando Mesquita, a partir da mistura de leite de cabra, de vaca e de outros mamíferos
Correa NetoFabiana Cimieri
O Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais (NPPN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) começará a testar em 40 pacientes soropositivos um novo medicamento para o tratamento da aids. O Zimduck "acorda" o sistema imunológico e, caso se demonstre eficaz, poderá ser indicado para qualquer paciente imunodeprimido, como portadores de HIV, hepatite e tuberculose, e até por prevenção.
O Zimduck tem como princípio ativo uma molécula desenvolvida pelo psiquiatra e psicanalista Luiz Fernando Mesquita, a partir da mistura de leite de cabra, de vaca e de outros mamíferos. Desde 1998, quando foi sintetizada, foram realizados estudos pré-clínicos que demonstraram a segurança do produto. Esses testes, também chamados de fase 1, foram aplicados em 30 voluntários saudáveis na UFRJ e em camundongos. Tanto nos humanos como nos animais, em que se usou uma dose 3 mil vezes maior do que a preconizada, não foram registrados efeitos colaterais significativos.
Para obter o medicamento, o pesquisador misturou diversos tipos de leites de mamíferos em proporções específicas, retirou a gordura, obteve uma secreção láctea, que foi pasteurizada e reduzida a pó. A nova molécula, segundo Mesquita, é absolutamente natural e pode ser produzida em qualquer lugar no mundo. Já foi patenteada no Brasil e no exterior.
Os testes da fase 2, que comprovarão se o medicamento é eficaz, serão realizados em 40 voluntários portadores de HIV. Um grupo tomará anti-retrovirais e placebo e o outro será testado com esses mesmos medicamentos e mais o Zimduck. A expectativa de Mesquita é a de conseguir tornar negativa a carga viral da aids em crianças. "O Zimduck age fazendo um "upgrade" no sistema imune. Ele não é contra nada, é a favor do organismo, faz com que o corpo volte a trabalhar para o próprio corpo. Nosso sistema imunológico está atrofiado pelo uso incorreto de medicamentos", explicou o pesquisador.

Escrito por Alexia

Este post foi escrito por alguem de bom coração que nos ajuda contribuindo com informações impostantes

Olá, sou a anônima que dessa vez vai se identifica... Olá, sou a anônima que dessa vez vai se identificar, pois não gosto muito desse título rsrr. Meu nome é Alexia, tenho 33 anos e a 03 sou casada com um soropositivo.Há um ano estamos pensando em ter filhos e tenho pesquisado tudo sobre o assunto, depois de algumas tentativas frustradas também tive a sorte de encontrar médicos experientes que auxiliaram no esclarecimento das dúvidas, portanto se puder ajudar, contem comigo, pois sei o quanto ainda existe ignorância sobre o assunto, mesmo onde não deveria haver (medicina).Bem, vou contar com detalhes sobre o tratamento, mas antes só mais um detalhe: a Faculdade de medicina ABC está realizando procedimentos de reprodução assistida em casais sorodiscordantes gratuitamente, porém por enquanto apenas para quem reside em SP. Maiores informações no DISK AIDS 0800-162550.Sobre a gravidez de sorodiscordantes (pai soropositivo):O ideal é o pai soropositivo estar saudável, ou seja, carga viral baixa ou indetectável e CD4 em bons níveis. Apesar de não ser uma regra, essa condição por si já diminui a chance de contaminação do feto e da mãe.

Depois é realizado o PCR no esperma para verificação do vírus e escolha da amostras sem a presença do mesmo. Simultaneamente é realizada a “centrifugação” que é a separação do líquido seminal do esperma.A partir daí a mãe se submete a técnica escolhida, de acordo com cada caso. Basicamente são duas técnicas: a IA (inseminação artificial) que consiste na colocação dos espermatozóides escolhidos dentro da cavidade uterina, e a FIV (fecundação em vitro), nesta técnica a mulher colhe os óvulos e esses são colocados em contato com espermatozóides selecionados, depois o embrião fertilizado é transferido para a cavidade uterina da mulher.Existe também outra técnica chamada coito programado, nessa a mulher toma medicação para estimular a ovulação e é acompanhada em seu período fértil para que na data apropriada faça sexo sem proteção. Essa técnica envolve mais riscos do que as anteriores, porém é ainda melhor do que tentar uma gravidez pelo método convencional, pois a quantidade de tentativas, e conseqüente exposição ao vírus, são menores.

Enfim, hoje é totalmente possível a gravidez quase sem nenhum risco para o bebe e para mamãe, nossa luta agora deve realmente ser a de ampliar o acesso a essas técnicas, pois o custo é altíssimo e infelizmente, poucos casais podem arcar com as despesas (cerca de R$ 10 mil por tentativa, salientando que a chance de gravidez na primeira tentativa é de aproximadamente 40%).Espero ter contribuído, assim que tiver novidades no tratamento posto aos interessados.

Postado por mim, mas escrito pela Alexia

terça-feira, 25 de maio de 2010

Stress/estresse

Estresse produz efeitos inesperados sobre as conexões entre os sistemas nervoso, imune e endócrino

Por Carlos Fioravanti *

João Palermo-Neto, veterano pesquisador de 59 anos, reconhece a surpresa diante dos resultados de um experimento inusitado, a ser publicado este mês na revista especializada Neuroimmunomodulation: "Pensei que não fosse acontecer nada". Em um dos laboratórios da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), onde ele leciona e coordena um grupo de pesquisa, camundongos sadios conviveram com animais com tumor de Erlich, que deixa a barriga enorme e pode levar à morte em menos de duas semanas. Alguns dias depois de terem sido colocados juntos, em pares, os camundongos sadios passaram a se comportar como os companheiros doentes: aquietaram-se num canto da gaiola, exploravam menos o espaço ao redor e se alimentavam menos que o habitual. Além disso, caíram suas defesas orgânicas, avaliadas por meio da quantidade de células de defesa - os glóbulos brancos - no sangue.

Numa segunda etapa, os pesquisadores injetaram células de tumor nos camundongos sadios, e o quadro doentio se desenvolveu mais rapidamente nos animais que haviam acompanhado os doentes do que nos que haviam convivido com companheiros sadios. "Nunca tinha visto nada que indicasse que o ato de ficar junto pudesse mudar os parâmetros de imunidade", comenta Palermo, cuja equipe deve trabalhar intensamente nos próximos meses até descobrir se foi por meio do contato, do cheiro ou de algum estímulo químico que os camundongos sadios perceberam que os parceiros estavam doentes.

Esse mesmo grupo de pesquisa já havia observado em camundongas prenhes submetidas a uma situação de estresse - choques elétricos de baixa intensidade aplicados nas patas - uma elevação da ansiedade, que se refletiu numa sensibilidade maior ao tumor de Erlich, em comparação a um grupo de animais que não havia sido exposto ao mesmo estímulo. Além disso, houve uma redução na atividade de um tipo de células do sistema imune, os macrófagos, que deixaram de engolfar e destruir os microrganismos invasores na intensidade habitual - essa tarefa, a fagocitose, é essencial para acionar outras células de defesa. Em um estudo publicado em 2003, o grupo da USP notou uma redução na fagocitose também como resultado do uso prolongado do diazepam, fármaco bastante usado em medicamentos contra a ansiedade. Em conseqüência, o organismo pode se tornar mais suscetível a infecções geradas por vírus e bactérias, o que, por si só, sugere cuidados redobrados no uso dessas medicações.

Os alimentos que mantém o sistema imunológico em dia

Um indivíduo bem nutrido, que se alimenta de frutas, verduras, legumes e grãos está muito mais bem preparado para enfrentar gripes, infecções e outras doenças do que um indivíduo mal nutrido, cujo cardápio é rico em alimentos gordurosos, processados e com excesso de açúcar. Isto porque as vitaminas e minerais que potencializam as nossas defesas orgânicas estão presentes em grande quantidade nas frutas, grãos e hortaliças em geral.


As principais vitaminas e minerais que atuam fortalecendo nosso sistema imunológico são as vitaminas A, C, E e ácido fólico e os minerais zinco e selênio. A seguir mostraremos quais são as principais funções imunológicas de cada um desses nutrientes e em quais alimentos são mais encontrados.

Vitamina A - Essa vitamina apresenta um papel muito importante na manutenção da integridade das membranas mucosas. Por isso, a sua deficiência no nosso organismo provoca uma redução do número de linfócitos T circulantes, aumentando a probabilidade de infecções bacterianas, virais ou parasitárias. Os alimentos considerados ricos nessa vitamina são: cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis, melão.

Vitamina C - Essa vitamina antioxidante estimula a resistência às infecções através da atividade imunológica de leucócitos. Ela aumenta a produção dessas células de defesa, que tem efeito direto sobre bactérias e vírus, elevando a resistência a infecções. Acerola, frutas cítricas (limão, laranja, lima), kiwi, caju, tomates e vegetais folhosos crus são fontes excelentes. Morangos, repolho e pimentão verde são boas fontes. Mas não se esqueça: a vitamina C é facilmente destruída pela luz e pelo calor. Um suco de laranja com acerolas, por exemplo, deve ser consumido imediatamente após preparo para que não haja grande perda da vitamina C.

Vitamina E - Essa vitamina tem a capacidade de interagir com as vitaminas A e C e com o mineral selênio, agindo como antioxidante. Sua função primordial é proteger as membranas celulares contra substâncias tóxicas, radiação e os temerosos radicais livres que são liberados em qualquer reação química do organismo e podem causar sérios danos às estruturas das células, detonando o processo de envelhecimento e desencadeamento de algumas formas de carcinogênese. Alimentos ricos em vitamina E são o germe de trigo (fonte mais importante), óleos de soja, arroz, algodão, milho e girassol, amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema, vegetais folhosos e legumes.

Ácido fólico - Essa vitamina é essencial para a formação dos leucócitos (glóbulos brancos) na medula óssea. Alimentos ricos em ácido fólico são fígado, feijões e vegetais folhosos verde escuros (brócolis, couve, espinafre).

Zinco - Esse mineral atua na reparação dos tecidos e na cicatrização de ferimentos. Uma deficiência de zinco resulta em diversas doenças imunológicas; a deficiência grave causa linfopenia (grande diminuição do número de linfócitos). Fontes alimentares importantes de zinco são as carnes, peixes (incluindo ostras e crustáceos), aves e leite. Cereais integrais, feijões e nozes são também boas fontes.

Selenio - Assim como a vitamina E, esse mineral possui grande capacidade antioxidante, ou seja, neutraliza a ação dos radicais livres (formados devido a ação dos raios solares, poluição, fumaça de cigarro, entre outros) no nosso corpo, retardando o processo de envelhecimento e evitando o desencadeamento de algumas formas de câncer. Castanha do pará, alimentos marinhos, fígado, carne e aves são os alimentos mais ricos em selênio.
Veja agora alguns dos alimentos que apresentam propriedades benéficas para seu sistema imunológico.


Iogurte e leite fermentado - Também conhecidos como pro- bióticos eles possuem microrga nismos vivos que recuperam a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico

Alho - Excelente agente antibacteria- no, além de possuir substân- cias que previnem o câncer gástrico e doenças cardiovasc.


Cogumelo Shitake - Esse cogumelo possui lentinan, uma substância que aumenta a produção das células de defesa do organismo


Acerola - Fruta riquíssima em vitamina C (30 a 50 vezes mais que a la- ranja). Essa vitamina age na reconstituição dos leucócitos em períodos de queda de resistência

Gengibre - Excelente alimento que ajuda no fortalecimento do sistema imunológico

Últimas Considerações

A alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais e grãos, proporciona ao nosso organismo nutrientes importantes para o bom funcionamento do sistema imunológico. Acredito que as pessoas que seguem uma alimentação deste tipo, adquirem defesas próprias contra as mais variadas doenças, tornando-se mais fortes que elas, e isso, com certeza, propicia tempo e qualidade de vida maiores.

SAIBA MAIS

EM DEFESA DO NOSSO CORPO

O médico Sang Lee, formado em Medicina na Coreia, especializou-se em Medicina Interna e Alergia nos Estados Unidos. Além de actuar como médico no Instituto Weimar, instituição de saúde especializada em tratamentos naturais, localizado na Califórnia, é conferencista e autor do livro Liberte-se.

Vida e Saúde: Como funciona o sistema imunológico?
Dr. Sang Lee: A coisa mais importante no sistema imunológico são as células T, que controlam as células brancas do sangue. São elas que cuidam do sistema imunológico. Quando algo mau penetra no nosso corpo, as células T são informadas do que está a acontecer e preparam-se para lutar. Ninguém sabe ainda como é que elas fazem isso, mas o facto é que cada célula T possui um gene muito complexo.

V&S: Fale-nos sobre os linfócitos B.
Dr. S. L.: As células B trabalham em conjunto com as células T. Elas produzem os anticorpos que funcionam como polícias que algemam as bactérias, células cancerígenas ou vírus prejudiciais à saúde. Então as células T apressam-se a matá-los.

V&S: Que coisas prejudicam o equilíbrio do sistema imunológico?
Dr. S. L.: Preocupações, sentimentos de ódio, angústia, rancor, e uma alimentação desequilibrada.

V&S: Como cuidar bem dele?
Dr. S. L.: Começando com a mente. Quando estamos irados, preocupados, quando odiamos, o nosso corpo produz cortisona, a hormona do stresse. Essa hormona enfraquece os linfócitos T. Por isso, é preciso ter a mente equilibrada e paz de espírito, o que conseguimos amando e perdoando. É importante também observar o regime alimentar. As gorduras e as proteínas em demasia tornam mais lenta a circulação e fazem com que as células não recebam o suprimento suficiente de oxigénio. As proteínas em excesso produzem ácido amoníaco, que age como tóxico sobre as células T. O açúcar, o sal, a pimenta, e outros alimentos estimulantes devem ser usados sem exagerar. Evitar o café, a coca-cola, ou qualquer bebida que contenha cafeína também ajuda os linfócitos T. O regime alimentar precisa de ser saudável, rico em vegetais, legumes e grãos integrais. Beber bastante água, fazer exercícios físicos regularmente e respirar ar puro também faz parte do processo.

V&S: O senhor Doutor falou em amar e perdoar?
Dr. S. L.: Sim. Se sentirmos ódio por alguém, é necessário que perdoemos. O perdão afasta a ira e influencia positivamente o cérebro. Para perdoar precisamos da energia espiritual.

V&S: Que energia é essa?
Dr. S. L.: A essa energia espiritual chamamos amor, amor de Deus. Ela altera a estrutura das sinapses cerebrais, as conexões entre as diferentes células do cérebro.
O consumir carne esporadicamente, pode não afectar tanto o seu sistema imunológico. Mas se consumir alimentos cárneos todos os dias, ou com frequência, certamente afectará, por causa do alto teor de proteínas que produzem muitos aminoácidos, que produzem amónia e que, por sua vez, se transforma em ácido-amoníaco. Assim, todo o seu organismo, o líquido do seu corpo, se torna mais ácido e as células T

V&S: A alimentação cárnea afecta o sistema imunológico?
Dr. S. L.: Afecta, sim. O consumir carne esporadicamente, pode não afectar tanto o seu sistema imunológico. Mas se consumir alimentos cárneos todos os dias, ou com frequência, certamente afectará, por causa do alto teor de proteínas que produzem muitos aminoácidos, que produzem amónia e que, por sua vez, se transforma em ácido-amoníaco. Assim, todo o seu organismo, o líquido do seu corpo, se torna mais ácido e as células T não se dão bem com isso. As gorduras também interferem na actividade dos linfócitos T e no suprimento de oxigénio. Como o sangue se torna muito espesso, entope os vasos sanguíneos, impedindo que os linfócitos T circulem com facilidade.

V&S: Fale sobre a actividade física e o sistema imunológico.
Dr. S. L.: O exercício físico produz endorfinas e activa a circulação. Aumenta a taxa de oxigénio do organismo, e dá a faísca inicial a muitas hormonas importantes. Mas é preciso fazê-lo com alegria. Outra coisa com que precisamos de ter cuidado é com o risco de fazer exercício de mais e cansarmo-nos. Não faça competições consigo mesmo. Não diga: “Tenho que fazer este exercício durante 45 minutos”, ou “tenho que alcançar esta distância”. Não determine isso. Calcule sempre se é o suficiente. A isso chamamos temperança ou equilíbrio.

V&S: Qual é a sua opinião a respeito de alimentos modificados geneticamente?
Dr. S. L.: Não podemos afirmar com total segurança mas, tanto quanto se sabe, eles não prejudicam o ser humano.

V&S: Mas uma substância química produzida por bactérias, que mata os insectos, é segura para o consumo humano?
Dr. S. L.: Eu não me preocupo com a natureza tóxica dos alimentos geneticamente modificados. O maior problema são os prejuízos causados no equilíbrio ecológico. Vou dar um exemplo: um cientista colocou um novo tipo de gene no milho capaz de produzir um veneno para afastar os insectos. A produção de milho geneticamente modificado foi um sucesso. Mas sabe o que aconteceu? Algumas borboletas põem os ovos em plantas que produzem uma seiva leitosa, que crescem perto das plantações de milho. Como o milho produz o pólen, e o pólen é espalhado pelo vento e cai sobre as folhas dessas plantas, descobriu-se que as larvas das borboletas morriam ao sair do ovo. Assim, as borboletas não conseguiam reproduzir-se. E se as borboletas não se reproduzem, quem vai polinizar as plantas? Essa é a razão por que não concordo com o consumo de alimentos geneticamente modificados.

V&S: Porque é que os produtos lácteos são geralmente contra-indicados para as pessoas com problemas alérgicos?
Dr. S. L.: Ao absorver proteínas, o organismo transforma-as em aminoácidos, que, por sua vez, se transformam em proteínas humanas. Mas quando as pessoas são alérgicas, geralmente a membrana da mucosa intestinal é muito instável e é também alérgica a outros alimentos. O leite é um alimento preparado para recém-nascidos, pois é rico em proteínas simples. Eles não têm as membranas da mucosa intestinal muito bem desenvolvidas, e por isso não conseguem digerir proteínas mais complexas. As proteínas lácteas ou proteínas ovo-lácteas são facilmente absorvidas para o sangue dos bebés sem passar pela digestão. Quando há uma instabilidade, o intestino geralmente fica inflamado porque deixa a proteína láctea penetrar sem ser completamente digerida. Tenho notado que as pessoas alérgicas não conseguem melhorar enquanto não retiram completamente as proteínas lácteas do seu regime alimentar.

V&S: Onde podem essas pessoas ir buscar o cálcio necessário ao seu organismo?
Dr. S. L.: O cálcio também está presente em muitos legumes verdes, como os brócolos e outros semelhantes. Os estudos científicos têm demonstrado que muito leite pode provocar problemas com o cálcio, porque pode ocorrer uma interacção anormal entre o magnésio, o fosfato e o cálcio. É por isso que as vacas nunca bebem leite. As vacas comem palha e erva verde. Há abundância de cálcio na vegetação, nas plantas.

V&S: Jean Bousquet, professor de Medicina Respiratória da Universidade de Montpellier, em França, disse há uns anos que a asma é “a epidemia do século 21”. A asma venceu a medicina?
Dr. S. L.: A asma vai tornar-se mais epidémica ainda, porque é uma doença alérgica. As doenças alérgicas aparecem quando as células T enfraquecem. Então o organismo fica tenso, em alerta, e ao surgir uma doença, o corpo reage de maneira exagerada, para proteger a pessoa. Por isso, começamos a espirrar e a tossir. Finalmente, os brônquios recusam-se a receber poeira e pólen. Nestas circunstâncias, o organismo parece reconhecer qualquer tipo de partícula de proteína (pólen, poeira e outras) como se fossem bactérias. Então, procura libertar-se através da tosse e do fechamento dos brônquios. A única forma de curar a asma é manter as células T sempre fortes, mudando o regime alimentar. Quando as células T ficam fortes, até mesmo as células cancerígenas são vencidas.

V&S: O senhor Doutor é médico e já sofreu de asma...
Dr. S. L.: Sim, e agora sou um especialista em asma. Fiquei curado depois de mudar o meu estilo de vida. Deixei de beber café, bebidas com cola e alcoólicas; deixei de comer carne e de comer muito. A minha alimentação é vegetariana. Faço exercício físico regularmente, bebo bastante água, confio em Deus e sinto-me sempre feliz. Assim, as minhas células T mantêm-se fortes e eu já não tenho asma. Agora, se a asma venceu a medicina? Eu creio que sim. E a única maneira de melhorar esse quadro é ensinar as pessoas a fortalecer o sistema imunológico.

O exercício físico produz endorfinas e activa a circulação. Aumenta a taxa de oxigénio do organismo, e dá a faísca inicial a muitas hormonas importantes. Mas é preciso fazê-lo com alegria. Outra coisa com que precisamos de ter cuidado é com o risco de fazer exercício de mais e cansarmo-nos. Não faça competições consigo mesmo

V&S: As vacinas e os medicamentos genéticos representam uma esperança de cura para alergias, doenças do coração, asma, cancro e outras?
Dr. S. L.: Não. Os medicamentos geralmente tratam os sintomas. Os tratamentos modificam os sintomas mas não podem fortalecer o sistema imunológico. As células T podem ser estimuladas temporariamente com medicamentos, mas com o tempo enfraquecem. A única maneira de fortalecer o sistema imunológico é através da mudança do estilo de vida. Substituir os genes doentes por genes sadios pode funcionar, mas por um curto período de tempo. Depois, o paciente poderá ficar novamente doente, porque foi provavelmente o seu estilo de vida que lhe destruiu os genes. Se não houver mudança de estilo de vida relativamente a regime alimentar, exercício físico, água, luz solar, temperança, ar puro, descanso e confiança no poder divino, não se poderá esperar a verdadeira cura.


Francisco Lemos
Editor da nossa congénere brasileira Vida e Saúde

SAIBA MAIS

domingo, 23 de maio de 2010

Um amigo me perguntou como é ser HIV positivo...

Toni Correa http://123curitiba.ning.com/profile/ToniCorrea

Olá amigo.
Agradeço o seu carinho e sua atenção. Você quer saber como é ser HIV positivo?Bom, como sou portador há dezessete anos, hoje, para mim já é normal. Felizmente sou assintomático, não tive nenhuma doença oportunista e, com isto, fora o coquetel, tenho uma vida normal e sem neuras. Percebi que a melhor maneira de lutar seria me aliando ao vírus, ou seja, conversei muito com ele e o chamo de amigo invisível.Coloquei medo nele. Disse que não seria nenhuma vantagem para ele se eu morresse: se eu morrer, ele também morreria. Combinamos de que eu tomaria alguns remédios só para fortalecer "o nosso corpo". Longe de mim querer elimina-lo, pois com ele eu aprendi muitas coisas boas. Aprendi a dar mais valor à natureza. Reclamar menos, agradecer mais. Não ter pressa. Viver cada dia como se fosse o último e acordar no outro, feliz por não ter sido. Ficar encantado com o pôr-do-sol e maravilhado com o seu nascer. Com uma borboleta voando, com as flores, a chuva, o vento, enfim, como tudo é simples e ao mesmo tempo valioso para o nosso dia a dia. Como eu poderia ter coragem de exterminar uma coisa tão "insignificante", monstruosa e ao mesmo boa por ter me dado esta nova chance de rever meus conceitos? Acho que é isto, ser HIV positivo é como diz a palavra: Hoje Irei Viver Positivamente...
saiba mais: http://www.revistaladoa.com.br/website/artigo.asp?cod=1592&idi=1&moe=84&id=2497

Erro em resultado de exames de HIV

Após erro em exames, mulher passa 7 anos em tratamento contra HIV

A Secretaria Municipal de Saúde de Brusque (SC) abriu sindicância para apurar um possível erro no diagnóstico de uma paciente que passou quase sete anos sendo considerada portadora do vírus HIV. A moradora de Guabiruba (SC) fez o primeiro exame em abril de 2003, quando estava grávida, e o resultado deu positivo. A partir daí, ela passou a receber o coquetel de medicamentos para proteger o bebê. O último teste ficou pronto no fim de fevereiro deste ano e o resultado deu negativo.
A mulher disse que tinha 30 anos quando fez os exames de rotina durante a gestação. 'Estava no sexto mês de gravidez. Quando soube do resultado, fiquei sentada na frente da clínica e olhava os carros passando na rua. Só não me joguei na frente de um deles por causa da filha que carregava na barriga.'
Após o nascimento da filha, a paciente informou que tentou se matar duas vezes. 'Quis me enforcar, mas meu marido me salvou. Depois de algum tempo, tentei novamente, tomando remédios controlados para depressão. Fui salva por ele mais uma vez', disse.
Na época em que soube o resultado positivo, ela e o marido trabalhavam no ramo da construção civil. 'A gente construía casas para alugar. Vivíamos na alta sociedade, estávamos bem fincanceiramente. Hoje, estamos falidos, não temos mais carro e nem os imóveis de antes', disse ela, que agora, vive como dona de casa e o marido como carpinteiro.
'Passei anos de humilhação na sociedade, nos postos de saúde, diante de amigos e da própria família. O que eu passei não há como explicar. Não desejo isso para ninguém. Hoje, se encontrar um soropositivo, farei tudo que puder para ajudá-lo, mas a primeira coisa que faria é dar um abraço na pessoa e fazer com que possa esquecer que existe preconceito', disse a dona de casa.
Histórico de exames
A paciente foi submetida a três novos exames em Brusque após saber o resultado positivo, ainda em 2003, segundo informações de Maria Aparecida Morelli Belli, titular da pasta de Saúde da cidade. 'Os três exames também indicaram reagentes ao vírus. De imediato, ela passou a receber o acompanhamento preventivo para proteger o bebê, já que estava no início da gestação. Um dos exames foi feito pelo Lacen [Laboratório Central do Estado]', disse a secretária.
saiba mais no link: http://primogenio.blogspot.com/2010/03/apos-erro-em-exames-mulher-passa-7-anos.html

TST mantém reintegração de portador do HIV por dispensa discriminatória

A Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho manteve a decisão da Primeira Turma e condenou a PMSPV Empreendimentos e Participações S/A a reintegrar empregado portador do vírus HIV, por concluir que sua dispensa se dera em virtude de discriminação social.
Ao deduzir ter sido vítima de discriminação, por ser portador do vírus HIV, o empregado interpôs ação trabalhista contra a empresa. Admitido em 1987 como atendente de jogos e mercadorias, desde 1992 vinha recebendo acompanhamento médico e, a partir de 1996, iniciou tratamento anti-retroviral. A empresa conhecia esses fatos e custeava seus medicamentos. Mas, devido às moléstias oportunistas, causadas pelo vírus da AIDS, em alguns períodos ficou afastado do trabalho por determinação médica.
Chamado para uma reunião, em novembro de 2003, o empregado recebeu de uma funcionária do Departamento de Pessoal carta de demissão, sem justa causa e sem aviso prévio. Mandaram-no fazer exames demissionais, e o médico do trabalho forneceu atestado de saúde ocupacional considerando-o apto. Ele se insurgiu contra a demissão, mas a PMSPV a manteve e depositou valores rescisórios em sua conta corrente.
SAIBA MAIS NO LINK: http://www.leieordem.com.br/tst-mantem-reintegracao-de-portador-do-hiv-por-dispensa-discriminatoria.html

Infectou, vai para a cadeia

Revista Veja destaca que casos de infecção por HIV chegam ao âmbito do direito penal

A revista Veja desta semana destaca reportagem afirmando que Brasil já pode ser considerado um dos países que punem com cadeia a pessoa que, sabendo-se portadora do vírus HIV, não alerta o parceiro para o risco de infecção. O assunto, conhecido como criminalização do HIV, já foi alvo do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e do Programa Estadual de de DST/Aids de São Paulo que são contrários às medidas contra soropositivos (saiba mais). Veja a seguir a reportagem da publicação.
SAIBA MAIS NO LINK: http://criasnoticias.wordpress.com/2009/12/07/revista-veja-destaca-que-casos-de-infeccao-por-hiv-chegam-ao-ambito-do-direito-penal/

SOROPOSITIVO.ORG

DESDE 1 DE AGOSTO DE 2000 NA LUTA CONTRA A AIDS
VIVER COM HIV/AISD É POSSIVEL, COM O PRECONCEITO NÃO

No encalço do HIV

A descoberta de dois anticorpos pode levar ao surgimento de uma vacina contra o vírus da aids

Nos últimos 25 anos, nenhum vírus foi tão investigado quanto o HIV. Apesar de todo o conhecimento gerado pela comunidade científica e dos investimentos generosos em pesquisa, a produção de uma vacina contra o causador da aids ainda está distante. Na semana passada, um estudo publicado na revista Science parece ter encurtado o caminho até a vacina, revelando um instrumento promissor para derrotar o vírus.
Dois poderosos anticorpos contra o HIV foram descobertos por cientistas do Instituto de Pesquisas Scripps, em San Diego, na Califórnia. Eles foram identificados com as siglas PG9 e PG16. Anticorpos são moléculas produzidas por nosso sistema de defesa para lutar contra bactérias, vírus e outros invasores. Uma peculiaridade do HIV o torna tão ameaçador: as proteínas que ele usa para se ligar às células humanas sofrem frequentes mutações. Por isso, nossos anticorpos não conseguem identificá-las e atacá-las. Com os anticorpos descobertos agora, a história é outra. Eles são especiais porque atacam uma região das proteínas do vírus que não se altera. Em laboratório, conseguiram derrotar muitas variedades do HIV. “Testamos 162 diferentes formas do vírus”, diz Dennis Burton, o líder da equipe de cientistas. “Os dois anticorpos neutralizaram cerca de 120 cepas encontradas em todas as regiões do mundo.”

Revista Época: Ele tem HIV. Ela não. Eles são pais

A moça escondida pela sombra na foto ao lado tem um segredo. Seu bebê de 9 meses (saudável, lindo e candidato natural ao título de Mr. Simpatia) foi gerado de um modo especial, por uma razão especial. Em 2005, essa veterinária de 32 anos se casou vestida de noiva, com um terço enrolado nos dedos, numa das igrejas mais tradicionais de São Paulo. Isso é o que a mãe, o pai e o irmão dela sabem. Eles não sabem, porém, que o homem eleito por ela para ser o pai de seus filhos tem o vírus HIV. Nem imaginam, portanto, que o bebê que engatinha pelo chão da sala e se aventura pelos degraus da escada simboliza um novo momento da história da aids.Se, até os anos 90, os infectados viviam a existência possível diante da iminência da morte, nos últimos tempos voltaram a planejar. Para eles, nenhum plano pode ser mais subversivo do que gerar um filho. Felizmente, em muitas ocasiões a medicina está a serviço da subversão. A prova é a história desse administrador de empresas de 42 anos que descobriu ter o HIV em 1994 e, no ano passado, conquistou o que parecia impossível. "Nunca imaginei que algum dia pudesse ter um filho. Mas passou um ano, depois dois, cinco, 15, e eu não morri", diz. "Achei que já dava para acreditar que levo uma vida normal."Vencida a barreira emocional, ele tinha diante de si uma questão prática: como engravidar a mulher sem correr o risco de infectá-la? Ela descobriu um método de reprodução assistida capaz de solucionar o problema. Por meio de um processo chamado de dupla lavagem de sêmen, é possível gerar um bebê saudável sem que a mãe seja infectada. O tratamento só pode ser feito se o homem estiver tomando o coquetel contra a aids rigorosamente, tiver um bom sistema imune e estiver com carga viral indetectável no sangue. Era exatamente o caso do marido dela.
Veja mais no link: http://rnpvha.org.br/portal/modules/news/article.php?storyid=1403