***HIV/AIDS*** Aprenda mais você também

"Não diga nada antes de ter certeza que suas palavras valem mais que seu silêncio".


TER PROBLEMAS NA VIDA É INEVITÁVEL, SER DERROTADO POR ELES É OPCIONAL

"Grande parte da vitalidade de uma amizade reside no respeito pelas diferenças, não apenas em desfrutar das semelhanças".
*
"Nunca é muito tarde para abandornarmos nossos preconceitos."
(Henry David Thoreau)
*
"Dar ouvidos à preconceitos é renunciar à liberdade."
(Frei Anselmo)
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Uma conclusão para chocar:

Quem não usa cinto de segurança no seu carro tem um milhão por cento a mais de probabilidades de contrair AIDS. É que quem não usa cinto de segurança também não usa camisinha. Acha que as coisas só acontecem com os outros...

Hoje faz parte das boas maneiras usar preservativo sempre.

Finalmente, uma recomendação de conotação contemporânea: hoje é de profundo mau-gosto e falta de educação, ter relações sexuais sem preservativo. Usando-o, além de estar preservando a saúde do parceiro e a sua própria, estará garantindo que uma gravidez só ocorrerá voluntariamente e isso poupará ao casal o karma de um aborto motivado pela irresponsabilidade de ambos. Além de evitar a gravidez, o preservativo previne contra a transmissão de herpes, gonorréia, sífilis, cândida, pólipos, e um sem número de outras inconveniências genito-urinárias.

Casais SORODISCORDANTES

Como vc encara a possibilidade (ou certeza) de HIV dentro de um relacionamento?

Casais sorodiscordantes são aqueles em que um dos parceiros é soropositivo, ou seja, portador do vírus HIV, e o outro não..

Vc conhece algum casal sorodiscordante?

Caso se apaixonasse por alguém com o vírus, teria preconceito em namorar, mesmo sabendo que com os devidos cuidados não se contrai a doença?

HOJE JÁ EXISTE DISPONIVEL NO BRASIL MAS NÃO GRATUITO, uma técnica de lavagem de espermatozóides, separando-os do sêmen contaminado (o espermatozóide em si não se contamina) com posterior inseminação artificial na mulher por fertilização in vitro...
já quando apenas a mulher é soropositivo, usa-se a fertilização in vitro, existente no Brasil, com os devidos cuidados pra que ao longo da gravidez ela não transmita o vírus à criança.

Vc tentaria ter filhos?

Como vc encararia o HIV em si e/ou no parceiro?

Vc e seu parceiro, caso não tenham o vírus, tomam os devidos cuidados atualmente?

Sei que são muitas perguntas, mas é pra todo mundo refletir!

Gostaria que todos ao passar por aqui respondessem a essas perguntas, SÓ VAI CUSTAR ALGUNS MINUTOS DE SEU TEMPO

CLIQUE AQUI PARA RESPONDER

(È só deixar seu comentário)

O Beijo - Vick Muniz - Dia Mundial da Luta Contra a AIDS

ALIMENTAÇÃO E HIV/AIDS

Aqui tem alguns site com receitas e propriedades dos alimentos e como eles ajudam seu organismo em relação ao HIV/AIDS.
QUALIDADE DE VIDA SÓ PRECISA DE UM PRIMEIRO PASSO..."O SEU."
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domingo, 13 de fevereiro de 2011

SOROCONVERSÃO TARDIA

A demora em soroconverter pode ocorrer em pessoas que apresentam problemas graves como tumores, doenças imunodepressoras de outras causas, tratamento com imunossupressores ( ex após transplantes de órgãos), aids em fase terminal, quimioterapia, etc.Outras situações em que aparentemente houve soroconversão tardia, na verdade,eram erros na realização do teste ou na avaliação do período de janela.Muitas vezes a pessoa pode se colocar em risco e não se dar conta disso.O melhor exemplo disso é a atual tendência da epidemia do HIV/AIDS de ocorrer em mulheres monogâmicas cujo parceiro apresenta uso de drogas ou de práticas extra conjugais sem uso do preservativo.O teste realizado após 60 dias de janela, tendo como referência a última situação de risco, tem confiabiabilidade de praticamente 100% se for realizado em lab que segue todas as normas do Minstério da Saúde.Um teste de 3ª ou 4ª geração após 60 dias é 100% fiável, independente se tem o p24 ou não.
Os testes atuais são muito sensiveis, a tecnolgia evolui muito. Um teste de 4ª geração é sensivel ja na 3ª semana devido ao antigeno p24, mas esses testes so detectam anticorpos. Para maior confiança nos testes deve-se realizar em locais certificados e acreditados como os CADs (CTAs no Brasil) e não ter qquer situação de risco nesse período para ñ ter uma falso-negativo. Após o período de janela 60 dias (maior credibilidade) há possibilidade de dar um falso-positivo, mas jamais um falso-negativo. A chamda soroconversão são poucos casos na literatura e até agora ñ se provou nada. As pessoas se mantem em risco constante e acha q aquela situação ñ foi de risco, ai acham q demoraram muito para soroconvergir. Um teste realizado após 60 dias exclui totaltamente a infecção, essa recomendação é utlilizada aqui no Brasil, os CTAs usam dois testes rápidos em paralelo e são diagnóstico e tem sensibilidade de 100%.

FASE AGUDA DA SOROCONVERSÃO

1º – Porque não acrescenta nada.

Os sintomas da fase aguda do HIV são semelhantes à milhares de outras doenças, inclusive estados gripais. Gripe se pega a toda hora. Inclusive é mais fácil a pessoa pegar uma gripe qualquer do que manifestar a própria síndrome de soroconversão.

Alguns vão perguntar: Ah, Dr, mas e a linfadenopatia? Linfadenopatia não é exclusiva do HIV, uma série de processos infecciosos pode causar tal sintoma.

2º – Somatização.

Um padrão muito comum que identifico nos emails é a somatização. O cara tem um contato, fica com medo, lê sobre AIDS, acaba desenvolvendo um sintomazinho qualquer em comum, e pronto, “Estou com AIDS”.

Nada disso. Somatização é a capacidade do organismo desenvolver um sintoma de acordo com a sua psiquê. Quer um exemplo prático? Se alguém falar que está com piolho na sua frente, eu creio que logo você sentirá coceira na cabeça. O bocejar quando alguém boceja funciona de forma semelhante, pois você não está com sono. Isto é somatização.

3º – “Oba, não tive a fase aguda!!!”

Que bom, mas isso não quer dizer NADA. Muitos HIV positivos sequer conseguem recordar como pegaram o vírus. A fase aguda pode simplesmente não ocorrer e o HIV estar lá, bonitinho, lépido e faceiro.

Conjecturações sobre ter ou não ter a fase aguda da AIDS não acrescentam nada. A gente até entende que a pessoa está buscando um refúgio para sua ansiedade, agarrando-se a qualquer evidência contrária, mas a verdade é que o diagnóstico é feito pela sorologia.

QUERIDOS AMIGOS ESTE POST EU PEGUEI EM OUTRO BLOG PQ TENHO RECEBIDO MUITAS PERGUNTAS SOBRE A SOROCONVERSÃO E FIZ UMAS PESQUISAS ATE FALEI COM MEU MEDICO E DE TUDO QUE OUVI E PESQUISEI ACHEI ESTE BLOG MUITO EXPLICATIVO DE MANEIRA SIMPLES. DEIXO AQUI O ENDEREÇO DO BLOG PRA QUEM QUIZER LER DIRETO LA OK.

http://papodehomem.com.br/esqueam-a-fase-aguda-da-aids/

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Indetectável = Intransmissível?

As pessoas com HIV sem alguma outra DST e seguindo um tratamento antiretroviral eficaz, não transmitem o HIV por via sexual.

Pietro Vernazza (*), Bernard Hirschel (**), Eros Bernasconi (***), Markus Flepp (****)
Publicado no Bulletin des Médecins Suisses (2008;89:5).
Acessado em março de 2008 (http://www.bullmed.ch/f/set_archiv.html)

Depois de ter tomado ciência dos fatos científicos, a pedido da Comissão de Especialistas clínicos e terapêuticos do HIV (CCT) do Escritório Federal de Saúde Pública (FSP) e depois de ter deliberado longamente, a Comissão Federal para os problemas relacionados com a AIDS (CFS) chega à seguinte conclusão:
Uma pessoa com HIV sem nenhuma outra DST e seguindo um tratamento antiretroviral (TAR) com uma viremia totalmente suprimida (condição doravante denominada “TAR eficaz”) não transmite o HIV pela via sexual, ou seja, que ela não transmite o vírus pelo meio dos contatos sexuais.
Esta afirmação fica válida a condição de que:

  • A pessoa com HIV aplique o tratamento antiretroviral ao pé da letra e seja acompanhado por um médico;
  • A carga viral (CV) se situe em baixo do nível de detecção desde há pelo menos seis meses);
  • A pessoa com HIV não tenha nenhuma outra ITS.

Introdução

Uma das tarefas da CFS consiste em tornar públicos os novos elementos descobertos sobre o caráter infeccioso das pessoas com HIV que seguem um tratamento antiretroviral de eficácia ótima. A CFS deseja atenuar os temores das pessoas com e sem HIV para permitir a uma parte das aproximadamente 17.000 pessoas com HIV que vivem na Suíça de ter uma vida sexual quase “normal”.

Bases científicas e evidências

Um “TAR eficaz” designa sempre um tratamento para o HIV que torna indetectável e de maneira estável a carga viral no sangue (CV inferior ao nível de detecção, menos de 40 cópias/ml). A TAR é estável desde que a CV se situe em baixo do nível de detecção desde faz pelo menos seis meses.
A CFS está consciente que de um ponto de vista estritamente científico, os elementos médicos e biológicos disponíveis na hora atual não comprovam que uma TAR eficaz impede toda infecção ao HIV (com efeito, não é possível comprovar a não ocorrência de um evento improvável, mas teoricamente possível). Só é possível do ponto de vista da CFS e das organizações interessadas, [afirmar que] as informações disponíveis na atualidade são suficientes para justificar esta mensagem. A situação é comparável aquela de 1986, quando foi comunicado publicamente que o HIV não se transmite por um beijo com a língua. Se esta constatação nunca pode ser comprovada, mais de vinte anos de experiência de HIV permitem não obstante apoiar sua forte plausibilidade. Porém, os fatos e critérios científicos que sustentam a afirmação segundo a qual as pessoas com HIV sem nenhuma outra doença de transmissão sexual e seguindo um tratamento antiretroviral eficaz não transmitem o HIV pela via sexual são netamente mais favoráveis que em 1986. Em conseqüência, a CFS e as organizações interessadas são da opinião de que as informações disponíveis na atualidade para justificar esta mensagem.
Trata-se aqui de avaliar o risco de transmissão do vírus se uma pessoa que segue um TAR eficaz tem relações sexuais não protegidas.

Dados epidemiológicos

No caso de casais sorodiscordantes (uma pessoa com HIV e uma pessoa sem HIV), o risco de transmissão depende da carga viral da pessoa soropositiva (fig. 1).
Um estudo longitudinal realizado com 393 casais heterossexuais sorodiscordantes mostrou que em quatorze anos, nenhum destes parceiros foi contaminado por uma pessoa seguindo um TAR, enquanto que entre os casais sem tratamento, a taxa cumulativa de transmissão alcançou 8,6%.
Num outro estudo longitudinal realizado sobre 93 casais heterossexuais sorodiscordantes, entre os quais 41 parceiros com HIV começaram um tratamento, seis pessoas foram infectadas pelo HIV; estes seis parceiros estavam todos relacionados a uma pessoa sem tratamento e cuja carga viral no sangue alcançava pelo menos 1000 cópias/ml.
De 62 casais sorodiscordantes que tiveram relações sexuais não protegidas porque eles desejavam uma criança (homem com HIV seguindo um TAR), nenhuma das mulheres foi contaminada.
A transmissão do HIV da mãe à criança depende também da carga viral materna e pode ser evitada por meio de um TAR.
Segundo o Estudo da Saúde de Homens de San Francisco, a incidência do HIV nos meios homossexuais (HSH) entre 1994 e 1996 era de 0,12 (infecções por casal). O TAR está disponível desde 1996. De 1996 a 1999, a incidência do HIV diminuiu a 0,048, mesmo que os homens com HIV não tenham todos seguido o tratamento.
A taxa de transmissão é netamente mais importante durante a primeira fase da infecção (infecção primária pelo HIV). Vários estudos demonstram que uma percentagem elevada das infecções pelo HIV recentes devem-se a um parceiro cuja soropositividade foi também diagnosticada recentemente.
As doenças sexualmente transmissíveis agravam o risco da transmissão do HIV (na ausência de TAR). Certos modelos matemáticos demonstram que neste contexto, a sífilis joga notavelmente um papel importante no plano epidemiológico.
Somente depois de alguns dias ou algumas semanas da interrupção de um tratamento, a carga viral aumenta rapidamente. Pelo menos um caso de transmissão durante este período foi estabelecido e publicado.

Leia a matéria toda AQUI

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Proteína que impede o avanço do HIV é descoberta

Sempre houve situações inusitadas sobre o corpo humano, que intrigam médicos e cientistas, mas talvez nenhuma seja tão intrigante quanto à imunidade que algumas pessoas têm ao HIV. A AIDS mata 2 milhões de pessoas no mundo, mas há quem não pegue a doença mesmo após numerosas exposições ao vírus (prostitutas, ou pessoas que vivam em áreas de grande difusão da doença), que não faz efeito algum no organismo de tais indivíduos.

A resposta a esse enigma parece estar em uma proteína, o CCR5. Essa proteína, que fica na superfície de células do sistema imunológico, é usada como “porta de entrada” para que os vírus HIV penetrem as células. A partir de um estudo com ratos, pesquisadores da Universidade de Carolina do Sul (EUA) descobriram que as proteínas CCR5 de alguns organismos têm imunidade ao HIV, uma trava que impede a penetração do vírus da AIDS.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores fizeram o seguinte: pegaram ratos já infectados com o vírus e injetaram neles células-tronco, com uma mutação especial no gene que sintetiza a proteína CCR5. As células injetadas foram capazes de combater e eliminar não apenas o vírus do HIV, como também de outras doenças. E isso mesmo após o vírus já ter se instalado em outras células. E como as células-tronco se reproduzem “para sempre” (tempo indefinido), o organismo é suprido constantemente com armas para combater os vírus que infectam o organismo.

O sucesso dessa operação anima os cientistas, que vislumbram novas soluções para o tratamento da AIDS. Os cientistas perceberam que a proteína CCR5 é parte importante no processo em 2009, quando um paciente aidético recebeu um transplante de medula óssea que continha genes com a mutação que produz proteínas CCR5 “à prova de vírus HIV”. Uma das teorias para a existência dessa mutação é a de que surgiu durante a epidemia de Varíola que assolou várias partes do mundo no século XX e conferiram resistência ao vírus da doença, para alguns organismos.

O problema é que nem todos os organismos têm a mutação que produz CCR5 com resistência ao vírus, e não há, pelo menos em curto prazo, um método garantido com que as pessoas possam adquirir essa proteína, o procedimento funcionou apenas em ratos. Por essa razão, a partir de exames com prostitutas na África (continente com maior incidência do vírus) que não contraíram o vírus após três anos expostas diariamente ao risco. Eles descobriram que há mais duas proteínas com o potencial de “caçar e destruir”, o HIV pelo organismo, e não apenas de barrar sua entrada na célula. O desafio é trabalhar com essas duas possibilidades

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Variação nas células torna algumas pessoas capazes de controlar a AIDS sem uso de medicamento

Cientistas descobriram que pequenas variações nas células humanas tornam possível que algumas pessoas com HIV tenham uma vida saudável sem necessidade de medicação.

As variações são em uma proteína chamada HLA-B. Elas podem fazer uma grande diferença na capacidade do organismo em combater uma infecção por HIV. As variações na HLA-B determinam se uma pessoa é um “controlador de HIV”, o que significa que ela irá se manter saudável apesar de estar infectada. Segundo o estudo, cerca de 1 em 300 pessoas com HIV são “controladores de HIV”, ou seja, tem um sistema imunitário que controla a sua infecção sem a necessidade de medicação.

Os pesquisadores afirmam que a partir dessa descoberta foram capazes de dizer de forma inequívoca que é a natureza da interação que determina se uma pessoa terá uma resposta imunológica eficaz e capaz de controlar o vírus, ou uma resposta imunológica ineficaz.

A HLA-B trabalha “desviando” o HIV, quando ele já está dentro das células. Quando o vírus entra na célula, ele constrói uma “fábrica” onde mais vírus são produzidos. A HLA-B pega um pedaço do vírus e o “revela” na superfície da célula, semelhante a um “sinal” para alertar o sistema imunológico de que a célula foi infectada. Em seguida, os anticorpos do organismo podem destruir a célula e o vírus.

Certas mudanças estruturais são o que permitem que a HLA-B “agarre firmemente” um pedaço de vírus e “exiba-o” na superfície da célula. Sem essas mudanças, a proteína não consegue desempenhar essa função de maneira correta, tornando impossível que uma célula imunológica veja o “sinal” e saiba que tem que destruir a célula.

Os cientistas verificaram o genoma de cerca de 1.000 controladores de HIV e 2.600 pessoas com infecções progressivas de HIV para encontrar essas variações. A pesquisa chegou a cinco aminoácidos (blocos de construção das proteínas) dentro da HLA-B que determinam se ela é capaz de “segurar” o vírus e dar o sinal para o sistema imunológico.

A descoberta é o primeiro passo no desenvolvimento de uma vacina que possa imitar a resposta imune natural de uma célula, e abre a porta para novas pesquisas que possam compreender como o mecanismo funciona de forma eficaz.

Segundo os pesquisadores, talvez os resultados também possam ser aplicados a outros vírus, como hepatite C. Por enquanto, os esforços se concentram em tentar modelar a interação entre os aminoácidos de HLA-B e o vírus para criar uma futura vacina.

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Primeiro paciente HIV-positivo curado

Médicos alemães declararam que, pela primeira vez, a cura da infecção por HIV foi alcançada em um paciente.

A pesquisa começou em 2007. Os médicos realizaram um transplante de células-tronco em um homem infectado pelo HIV com leucemia. Agora, eles acreditam que o homem foi curado da infecção pelo HIV, como resultado do tratamento que introduziu as células-tronco resistentes à infecção por HIV.

O paciente era soropositivo e tinha desenvolvido uma leucemia mielóide aguda. Ele já havia recebido um tratamento bem sucedido para a leucemia e, posteriormente, teve uma recaída em 2007, o que exigiu um transplante de células-tronco.

O homem recebeu uma medula óssea de um doador que tinha resistência natural à infecção por HIV; isso acontece devido ao perfil genético de algumas pessoas, nas quais falta o co-receptor CCR5. A variedade mais comum de HIV usa o CCR5 como uma “estação de entrada”, deixando o vírus entrar e infectar as células do paciente. As pessoas que tem essa mutação específica, e não tem o CCR5, são quase completamente protegidas contra a doença.

Essa mutação está presente em menos de 1% da população branca na Europa setentrional e ocidental, e está associada com uma redução do risco de se infectar com o HIV. Ou seja, os médicos escolheram as células-tronco de um indivíduo que tinha um perfil genético incomum: uma mutação herdada de ambos os pais, que resultou em células CD4 – células nas quais faltavam o receptor CCR5.

Antes do transplante de células-tronco, o paciente recebeu tratamento de quimioterapia que destruiu a maioria das células imunológicas, e também recebeu medicamentos imunossupressores para evitar a rejeição das células-tronco. As terapias foram interrompidas no dia do transplante.

O paciente continuou a receber tratamento imunossupressor para prevenir a rejeição por 38 meses. Aos 5, 24 e 29 meses ele recebeu biópsias. Amostras adicionais foram tomadas para checar sinais de infecção por HIV nas células imunes da parede do intestino.

Durante o período de 38 meses de acompanhamento, as células CD4 doadas repovoaram o sistema imune da mucosa do intestino do paciente, a tal ponto que a frequência de células CD4 era quase o dobro do que em pacientes HIV-negativos saudáveis (do grupo de controle). Esse fenômeno também foi observado em um grupo controle de dez indivíduos HIV-negativos que receberam transplantes de células-tronco.

O repovoamento de células CD4 mutantes foi acompanhado pelo desaparecimento das antigas células CD4. Depois de dois anos, o paciente tinha a contagem de células CD4 de um adulto saudável da mesma idade.

Um dos desafios para qualquer cura da infecção pelo HIV são as células do sistema imunológico, que duram muito, e precisam ser removidas antes que um paciente possa ser curado. No caso do paciente de Berlim, a quimioterapia pareceu ter destruído as células de vida mais longa, e que tinham sido substituídas por células do doador.

O paciente não retomou a terapia anti-retroviral após o transplante. No entanto, o HIV permaneceu indetectável pelos dois testes de carga viral (RNA) e os testes de DNA viral dentro das células. Os níveis de anticorpos contra o HIV diminuíram a tal ponto que o paciente não tinha anticorpos reativos ao núcleo do HIV, apenas níveis muito baixos de anticorpos contra proteínas do HIV.

Dezessete meses após o transplante, o paciente desenvolveu uma condição neurológica, o que exigiu uma biópsia do cérebro. O HIV também foi indetectável no cérebro.

Uma indicação adicional de que o HIV não está presente no paciente reside no fato de que as células CD4 do paciente são vulneráveis à infecção com o vírus que atinge o receptor CXCR4 (a única forma que os pacientes com mutação onde está ausente o CCR5 podem pegar). Se algum vírus com esta preferência ainda estivesse presente, infectaria rapidamente a grande população de células CD4.

VEJA A MATÉRIA TODA: http://hypescience.com/primeiro-paciente-hiv-positivo-curado/

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Vacina contra a aids

Dois anticorpos trazem nova esperança para vacina contra a aids
Segundo pesquisa, os dois antígenos impedem a infecção de células humanas em mais de 90% das variedades do vírus
Cientistas descobriram dois poderosos anticorpos capazes de bloquear, em laboratório, a maioria das cepas conhecidas do vírus da inumodeficiência humana adquirida (HIV), abrindo potencialmente o caminho para uma vacina eficaz contra a aids, segundo trabalhos publicados nesta quinta-feira.

Mais de 25 anos depois da identificação do vírus HIV, responsável por quase 30 milhões de mortes no mundo, a busca por uma vacina contra a infecção continua infrutífera, apesar dos grandes esforços da comunidade internacional e dos recursos empregados.

Mas estes dois antígenos, batizados de VRCO1 e VRCO2, parecem muito promissores, pois impedem a infecção de células humanas em mais de 90% das variedades do HIV em circulação, e com uma eficácia sem precedentes. Os autores destes trabalhos, publicados na edição de 9 de julho da revista científica americana Science, desmontaram também o mecanismo biológico através do qual estes anticorpos bloqueiam o vírus.

"A descoberta destes antígenos de poderes excepcionalmente amplos de neutralização do HIV e a análise que explica como operam representam avanços animadores para se descobrir uma vacina capaz de proteger de forma ampla contra o vírus da Aids", comemorou o doutor Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional Americano de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID).

"Além disso, a técnica a que as equipes de pesquisa recorreram representa uma nova abordagem que poderia ser aplicada à concepção e ao desenvolvimento de vacinas contra muitas outras doenças infecciosas", acrescentou, em um comunicado.

Estes virologistas descobriram dois anticorpos, produzidos naturalmente pelo organismo, no sangue soropositivo. Eles conseguiram fazer seu isolamento usando uma nova ferramenta molecular, uma das proteínas que formam o HIV, que os cientistas modificaram para que se fixasse em células específicas que produzem os anticorpos que neutralizam o HIV.

Esta proteína foi programada para reagir exclusivamente nos anticorpos específicos onde o vírus se une às células no organismo humano que infecta.

Depois destas descobertas, os cientistas começaram a desenvolver componentes de uma vacina que pode ensinar ao sistema imunológico humano a produzir grandes quantidades de anticorpos similares aos antígenos VRC01 e VRC02.

"Aproveitamos nossa compreensão da estrutura do HIV, neste caso de sua superfície, para afinar nossas ferramentas moleculares que permitem ir diretamente no ponto fraco do vírus e nos guiar na escolha de anticorpos que se unem especificamente a este ponto e o impedem de infectar as células humanas", explicou o doutor Gary Nabel, do NIAID, que codirigiu as duas equipes de cientistas em várias universidades, como a faculdade de Medicina de Harvard (Massachusetts, leste dos EUA).

Encontrar anticorpos capazes de neutralizar cepas de HIV em todo o mundo foi, até agora, muito árduo, já que o vírus muda constantemente as proteínas que recobrem sua superfície para escapar da detecção do sistema imunológico, destacam os autores destes trabalhos.

Esta capacidade de mutação rápida resultou em um grande número de variações do HIV, mas os virologistas puderam detectar alguns pontos na superfície do vírus que permanecem constantes nas cepas, como as que unem os anticorpos VRCO1 e VRCO2.

Leia mais sobre: aids • hiv • anticorpos • pesquisa •

terça-feira, 22 de junho de 2010

PERGUNTE QUE EU RESPONDO

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Proteína da banana evita transmissão sexual do HIV

Banana contra a Aids

Um estudo publicado nesta segunda-feira, realizado por pesquisadores norte-americanos, revela que uma classe de proteína presente nas bananas pode prevenir a transmissão sexual do vírus da Aids.

Segundo os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Michigan, a lectina BanLec é um inibidor natural do HIV "tão potente quanto duas das principais drogas utilizadas atualmente no tratamento da doença".

BanLec

A pesquisa publicada na mais recente edição da revista especializada Journal of Biological Chemistry explica que o BanLec bloqueia a ação do vírus HIV antes que ele possa se fixar às células sanguíneas.

As lectinas como a BanLec têm despertado interesse cada vez maior dos pesquisadores justamente por serem uma classe de proteína que se liga a carboidratos e é capaz de identificar invasores. Assim, quando um vírus aparece, ela pode ligar-se a ele, impedindo a propagação de infecções.

No caso do HIV, a BanLec pode ligar-se à cobertura rica em carboidratos do vírus e bloquear sua propagação no corpo humano. A pesquisa defende ainda que, por sua forma de ação, a BanLec pode oferecer uma "proteção mais ampla".

VEJA A MATÉRIA TODA NO SITE:

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=proteina-banana-evita-transmissao-sexual-hiv

CONFIRA OUTROS SITES:
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=banana+e+hiv&aq=f&aqi=g10&aql=&oq=&gs_rfai=

ALOE VERA REDUZ INFECÇÃO PELO HIV

TENTEI POSTAR PARTE DA MATÉRIA AQUI MAS O SITE NÃO LIBERA, POR ISSO QUEM SE INTERESSAR É SÓ ACESSAR O SITE CLICANDO AQUI...MATÉRIA MUITO IMPORTANTE

http://www.antonionamorado.com/LR/ALOE%20VERA/Hiv.htm