***HIV/AIDS*** Aprenda mais você também

"Não diga nada antes de ter certeza que suas palavras valem mais que seu silêncio".


TER PROBLEMAS NA VIDA É INEVITÁVEL, SER DERROTADO POR ELES É OPCIONAL

"Grande parte da vitalidade de uma amizade reside no respeito pelas diferenças, não apenas em desfrutar das semelhanças".
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"Nunca é muito tarde para abandornarmos nossos preconceitos."
(Henry David Thoreau)
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"Dar ouvidos à preconceitos é renunciar à liberdade."
(Frei Anselmo)
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Uma conclusão para chocar:

Quem não usa cinto de segurança no seu carro tem um milhão por cento a mais de probabilidades de contrair AIDS. É que quem não usa cinto de segurança também não usa camisinha. Acha que as coisas só acontecem com os outros...

Hoje faz parte das boas maneiras usar preservativo sempre.

Finalmente, uma recomendação de conotação contemporânea: hoje é de profundo mau-gosto e falta de educação, ter relações sexuais sem preservativo. Usando-o, além de estar preservando a saúde do parceiro e a sua própria, estará garantindo que uma gravidez só ocorrerá voluntariamente e isso poupará ao casal o karma de um aborto motivado pela irresponsabilidade de ambos. Além de evitar a gravidez, o preservativo previne contra a transmissão de herpes, gonorréia, sífilis, cândida, pólipos, e um sem número de outras inconveniências genito-urinárias.

Casais SORODISCORDANTES

Como vc encara a possibilidade (ou certeza) de HIV dentro de um relacionamento?

Casais sorodiscordantes são aqueles em que um dos parceiros é soropositivo, ou seja, portador do vírus HIV, e o outro não..

Vc conhece algum casal sorodiscordante?

Caso se apaixonasse por alguém com o vírus, teria preconceito em namorar, mesmo sabendo que com os devidos cuidados não se contrai a doença?

HOJE JÁ EXISTE DISPONIVEL NO BRASIL MAS NÃO GRATUITO, uma técnica de lavagem de espermatozóides, separando-os do sêmen contaminado (o espermatozóide em si não se contamina) com posterior inseminação artificial na mulher por fertilização in vitro...
já quando apenas a mulher é soropositivo, usa-se a fertilização in vitro, existente no Brasil, com os devidos cuidados pra que ao longo da gravidez ela não transmita o vírus à criança.

Vc tentaria ter filhos?

Como vc encararia o HIV em si e/ou no parceiro?

Vc e seu parceiro, caso não tenham o vírus, tomam os devidos cuidados atualmente?

Sei que são muitas perguntas, mas é pra todo mundo refletir!

Gostaria que todos ao passar por aqui respondessem a essas perguntas, SÓ VAI CUSTAR ALGUNS MINUTOS DE SEU TEMPO

CLIQUE AQUI PARA RESPONDER

(È só deixar seu comentário)

O Beijo - Vick Muniz - Dia Mundial da Luta Contra a AIDS

ALIMENTAÇÃO E HIV/AIDS

Aqui tem alguns site com receitas e propriedades dos alimentos e como eles ajudam seu organismo em relação ao HIV/AIDS.
QUALIDADE DE VIDA SÓ PRECISA DE UM PRIMEIRO PASSO..."O SEU."
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Saiba em quanto tempo o teste para HIV fica positivo após a exposição ao vírus

Uma das dúvidas mais frequentes da população é em relação ao tempo entre a a contaminação pelo HIV (em português VIH ou vírus da imunodeficiência humana) e a positivação dos testes laboratoriais.Vamos entender então como é feito esse diagnóstico.
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O teste que realizamos para avaliar a infecção pelo HIV não detecta o vírus em si, mas sim a presença de anticorpos contra o mesmo.Os anticorpos são proteínas produzidas para combater agentes infecciosos específicos. Uma vez que o HIV entra no nosso organismo, ele é capturado pelas células de defesa e sua estrutura é analisada. A partir desse momento, produzimos anticorpos que são específicos contra o vírus.
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Nosso organismo tem várias células encarregadas de nos defender contra invasores, como os linfócitos, neutrófilos, macrófagos etc... Essas células atacam tudo que for estranho ao organismo.Os anticorpos são armas mais específicas. Um anticorpo contra o HIV só ataca o vírus do HIV. Ele é inócuo para outras infecções, como por exemplo, gripe ou varicela (catapora), mas é muito mais potente contra o HIV. Cada infecção tem seu próprio anticorpo. Se nunca tivermos contato com um determinado micróbio, nunca teremos anticorpos específicos contra ele.
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Quando entramos em contato com algum germe pela primeira vez, o corpo demora algum tempo para analisar a estrutura e produzir anticorpos específicos. Quando algum micróbio já conhecido pelo organismo nos infecta novamente, imediatamente os anticorpos produzidos na infecção anterior são recrutados para atacar o invasor. Esse é o princípio da vacina. Estimular a produção de anticorpos específicos para que, quando entrarmos em contato com o agente infeccioso este impeça a doença de se desenvolver.Leia DOENÇA AUTO-IMUNE para um melhor entendimento sobre o nosso sistema imune.Portanto, no caso do HIV, o que procuramos é a presença ou não do anticorpo específico. A essa pesquisa damos o nome de sorologia.A sorologia do HIV tem uma acurácia superior a 99%. Um teste quando positivo é sempre repetido pelo menos mais 2 vezes. Isso praticamente elimina a possibilidade de erros. Estes quando ocorrem são normalmente por erro humano e não por falha do exame.Os testes mais novos conseguem detectar a presença de anticorpos até 6 semanas após a exposição ao vírus. Para se ter total certeza da infecção ou não, o teste deve ser repetido com 12 e 24 semanas quando o primeiro é negativo. Não adianta fazer o teste antes desse período que é chamado de janela imunológica.Já existe o ELISA de 4º geração, que além de ser uma sorologia (pesquisar anticorpos), ela também pesquisa o antígeno P24, uma proteína do HIV. É portanto, um teste duplo que procura por anticorpos e pelo próprio vírus. Deste modo, o teste pode ser feito com apenas 4 semanas (95% de acurácia). Se negativo, deve-se repeti-lo com 6 ou 8 semanas. Se novamente negativo, caso encerrado.O procedimento atual após uma situação de risco, tipo relação sexual não protegida ou acidente com material biológico, é colher uma sorologia o mais rápido possível. Isso serve para diferenciar pessoas já infectadas previamente. Imagine que você teve uma relação não protegida e 2 dias depois resolve fazer o teste para o HIV. Se este der positivo significa que você já tinha o vírus, uma vez que não houve tempo hábil para produção e detecção dos anticorpos. Se você só fizesse o teste 6 semanas depois, ficaria com a idéia de ter contraído a doença nesta relação desprotegida, quando na verdade a infecção é anterior.Há uns 3 anos eu atendi um paciente que vinha solicitar a sorologia do HIV porque , segundo ele, havia sido atacado com uma agulha por um drogado. O suposto ataque havia ocorrido há 2 ou 3 dias ele estava assustado com a possibilidade de ter contraído o HIV. Realizada a sorologia, esta veio positiva. Obviamente não foi o ataque do drogado que o contaminou. Na verdade o doente já imaginava ser portador do vírus e queria arranjar uma desculpa para poder contar a esposa sem ter que expor os seus casos extra-conjugais.É sempre bom salientar que um exame negativo para HIV reflete o estado do paciente há pelo menos 6 semanas. Se o seu parceiro apresentar um exame negativo para HIV, mas tiver tido alguma relação não protegida nas últimas 6 semanas, esse teste de nada vale.Toda relação sexual deve ser feita com preservativos. Mesmo para pessoas casadas. Isto pode parecer exagero, mas a quantidade de mulheres casadas que contraem o vírus do marido é imensa. Na verdade este é o grupo que mais cresce entre os infectados. É triste, mas é a realidade.Leia mais:

Como o HIV se torna resistente ao medicamento

Desde 1996, a TARV é uma realidade. Graças a ela, potencialmente não se morre mais de Aids. Porém, ao menos por enquanto, os pacientes estão provavelmente fadados a usar os anti-retrovirais pelo resto da vida. O efeito desse uso prolongado todos conhecem: em algum momento, por algum motivo, o remédio pode parar de funcionar, ocorrendo a chamada resistência. Ela pode ser conseqüência da falha terapêutica: o anti-retroviral deixa de atuar devido à falta de boa adesão ao tratamento. Mas também pode parar de funcionar porque o vírus começa a ficar resistente, depois de muito contato com a droga.

A resistência é um fenômeno descrito em praticamente todas as áreas médicas no qual se expõe algum microorganismo à pressão seletiva dos antimicrobianos. Com o HIV e os anti-retrovirais, acontece o mesmo. Existem dois tipos de resistência, a primária e a secundária.

A resistência primária é aquela presente antes do uso do remédio. Normalmente, nesses casos, a pessoa foi infectada por um vírus resistente. A resistência secundária aparece pela seleção que o próprio antiretroviral proporciona no HIV, não só porque é um vírus que muda muito, mas também porque consegue se evadir do sistema imune e criar resistência às drogas.

Uma pessoa infectada que não esteja fazendo uso da TARV gera 10 bilhões de vírus por dia. Isso significa que todas as mutações possíveis ocorrem todos os dias. Mais: diariamente aparecem vírus com mutação de resistência a todos os antiretrovirais disponíveis. Normalmente, o vírus com mutação de resistência não causa problema, porque não se fixa, ou seja, não consegue infectar a próxima célula. Afinal, está competindo com 9,999 bilhões de outros vírus por um repertório limitado de células CD4. A probabilidade do HIV achar um linfócito é remota.

Porém, quando essa pessoa passa a usar a TARV, todos os vírus sensíveis são eliminados sobrando apenas os resistentes. Na hora em que isso acontece, o vírus com mutação de resistência infecta a célula CD4. Cada CD4 infectado produz, então, de cinco mil a dez mil vírus idênticos àquele mutante. Esse é o mecanismo de seleção. A pressão seletiva do anti-retroviral seleciona o vírus que preexiste e que já tem a mutação de resistência. Tal mutação pode provocar três tipos de impacto no tratamento:


1 - Diminuir a suscetibilidade a determinado anti-retroviral, fazendo com que o tratamento funcione menos.
2 - Produzir resistência cruzada, impedindo ou reduzindo a ação de um anti-retroviral nunca utilizado. Isso acontece devido a semelhanças no mecanismo de ação, mas também por coincidência.
3 - Aumentar a ação de outros anti-retrovirais.

Carga viral e transmissão de HIV

Se você apresenta níveis altos de HIV no sangue, também poderá apresentar níveis altos de HIV no sêmen e na secreção vaginal. Pessoas com carga viral alta provavelmente oferecem mais contágio.
O tratamento anti-HIV que reduz a carga viral do sangue, normalmente, reduz também os níveis de HIV no sêmen e na secreção vaginal. Contudo, mesmo se a carga viral no seu sangue tornar-se indetectável, depois do tratamento, não significa que o HIV tenha desaparecido do seu sêmen ou da secreção vaginal. Há, ainda, risco de transmitir o vírus durante a relação sexual caso não esteja usando camisinha com seu parceiro. Infecções transmitidas sexualmente não tratadas, mais notavelmente gonorréia, podem aumentar a carga viral nas secreções sexuais e significa que o risco de transmitir o HIV para o seu parceiro é maior caso você não esteja usando camisinha.
Tem-se provado que o tratamento anti-HIV é eficaz para reduzir a transmissão do HIV da mãe para o bebê. Caso você esteja grávida ou planejando ter filho, discuta as opções de tratamento com o seu médico. Se você apresenta carga viral indetectável durante a gravidez, o risco de transmitir o HIV para o seu bebê será muito baixo.


http://www.aidsmap.com/cms1188470.aspx

Impacto do tratamento

Drauzio Varella–
No início, que impacto as primeiras drogas (AZT, DDI, etc.) contra AIDS usadas isoladamente tiveram na evolução da doença?
Adauto Castelo -
O impacto foi muito pequeno. A partir do momento em que era introduzida a medicação, o máximo que se conseguia era aumentar a sobrevida do paciente por cerca de seis meses, talvez um ano, não mais do que isso, quando a resposta era favorável. Ou seja, não havia a perspectiva de mudar o curso da doença com a monoterapia, não só porque não existia o conceito da necessidade de combinar as drogas, mas porque elas não eram suficientemente potentes naquela ocasião e a associação de uma droga com a outra podia ser até antagônica

Drauzio Varella–
Quando surgiram as primeiras drogas com a capacidade de reverter o quadro dos doentes em fase final de evolução, foi um momento de glória na Medicina. O que mudou desde a implantação dos novos esquemas de tratamento?
Adauto Castelo –
Uma das poucas coisas das quais nos podemos orgulhar no setor da saúde, neste Brasil de 2006, é a implantação do programa de tratamento da AIDS. Obviamente, não foi um ato nem a decisão isolada de nenhum governo e, sim, a imposição de uma sociedade civil organizada que expôs claramente suas reivindicações e conseguiu a distribuição gratuita das drogas que compunham o coquetel. Não adiantava nada (como não adianta nada até hoje na maioria dos países africanos e asiáticos) dispor de remédios potentes, se os portadores do HIV não tivessem acesso a eles. Nos congressos internacionais, invariavelmente, o exemplo brasileiro é citado duas ou três vezes nas apresentações iniciais, o que nos enche de orgulho. Às vezes, porém, a facilidade em obter os medicamentos no serviço de saúde faz a pessoa esquecer da luta que foi conseguir esse benefício. Na verdade, muitos dos que se empenharam nessa batalha sequer chegaram a desfrutar de tal conquista.O impacto do tratamento com a associação de drogas promoveu a mudança de paradigma da doença. Antes era possível apenas postergar o momento da morte. Agora, existem a perspectiva de uma vida muito próxima do normal e a vantagem de que a complexidade dos medicamentos está ficando cada vez menor.

Efeitos colaterais

Drauzio Varella–
Quais os efeitos colaterais mais importantes dessas drogas?
Adauto Castelo –
É importante distinguir os efeitos colaterais que não são percebidos pelo paciente dos efeitos mais aparentes. A toxicidade dos remédios pode acarretar danos para o fígado, para os rins, assim como acentuar o processo de aterosclerose e aumentar o risco de doenças coronarianas, mas a pessoa não sente nada e incomoda-se menos com eles do que com os efeitos mais visíveis, como a redistribuição de gordura pelo corpo chamada de lipodistrofia, lipoacumulação ou lipoatrofia. Esse distúrbio tem duas características principais: 1) diminuição da gordura no rosto, nos membros superiores, inferiores e nas nádegas, deixando as veias muito visíveis e o rosto encovado; 2) acúmulo de tecido adiposo no abdômen. Para algumas pessoas, essa deformação estética tem efeito mais devastador do que o risco aumentado de desenvolver problema cardíaco nos cinco ou dez anos subseqüentes ao início da medicação. Felizmente, as mais sensíveis ao estigma da lipodistrofia já podem contar com algumas medidas para recuperar o espaço deixado pela gordura no músculo, mas ficar com a musculatura mais definida implica disposição para fazer ginástica. Outros procedimentos com resultados favoráveis, como a cirurgia plástica e o preenchimento dos músculos, estão disponíveis para quem tem acesso aos procedimentos estéticos de recuperação.

Drauzio Varella-
Qual é a porcentagem dos pacientes que tomam drogas antivirais e desenvolvem lipodistrofia?
Adauto Castelo –
É um porcentual muito alto. Como o efeito é cumulativo, à medida que aumenta o tempo de tratamento ininterrupto com os antivirais, a possibilidade de desenvolver uma alteração lipodistrófica chega a 70%.

Drauzio Varella–
O efeito cumulativo faz com que o processo da lipodistrofia seja contínuo ou em determinado momento ele pode estabilizar-se?
Adauto Castelo –
Embora o risco de desenvolver lipodistrofia seja cumulativo, não necessariamente o quadro se agrava com a manutenção dos medicamentos.

Drauzio Varella–
Na sua opinião, é a lipodistrofia que mais compromete a qualidade de vida dos pacientes que tomam antivirais?
Adauto Castelo -
Tenho a impressão que sim. Efeitos adversos, como diarréia, enjôo, tonturas, são dependentes de medicamentos específicos, não atingem todos os pacientes de maneira uniforme e podem ser contornados. Dificilmente, não haverá um medicamento alternativo, entre os muitos de que dispomos hoje, que não deixe de provocar tais reações. Com a lipodistrofia é diferente. Esse efeito permeia quase todos os remédios usados no tratamento da AIDS.

Drauzio Varella–
Além da redistribuição de gordura, da diarréia, dos enjôos e da tontura, que outros efeitos podem causar os antivirais?
Adauto Castelo –
Tudo depende do tipo do medicamento que a pessoa toma. Existem alguns que foram muito populares, mas estão sendo abandonados, porque há alternativas melhores para substituí-lo. Um exemplo é a estavudina (d4T) que, além de ser grande indutor de lipodistrofia, potencializa o efeito dos remédios que agem sobre os nervos periféricos, provocando neuropatias muito mais do que os outros. Em vista disso, é provável que, num curto espaço de tempo, ela seja eliminada do consenso brasileiro completamente, como já aconteceu com o DDC, por exemplo. De qualquer forma, se não houver escolha porque o paciente já experimentou vários remédios e o teste de resistência mostra que o antiviral com efeitos indesejáveis precisa ser usado, vale a pena correr o risco de desenvolver esses efeitos colaterais.É importante dizer, porém, que o efeito adverso de alguns antivirais é passageiro. A pessoa tem diarréia nos primeiros quinze dias, depois se adapta ao medicamento e o sintoma desaparece. O mesmo acontece com a tontura, manifestação comum só nas duas primeiras semanas de uso do efavirenz, por exemplo, medicamento relativamente bem tolerado, que pode ser tomado numa única dose diária (os esquemas mais antigos exigiam que as pessoas tomassem vários comprimidos três vezes por dia, muitos deles em jejum). Em alguns casos, seu uso contínuo pode deixar o olho bastante amarelo, mas o problema é só estético, uma vez que o efavirenz é isento de toxicidade hepática. Portanto, durante o tratamento da AIDS, as pequenas dificuldades que possam surgir aqui e ali acabam sendo contornáveis pelo número de novos medicamentos à disposição.

http://www.drauziovarella.com.br/entrevistas/aidstratamento2.asp

Retirada dos medicamentos

Drauzio Varella–
Você recebe um paciente com 150 células CD4, portanto sujeito a uma série de infecções. O tratamento eleva o número dessas células para 550. Isso permite suspender a medicação por algum tempo ou ela deve ser mantida pela vida afora?
Adauto Castelo –
Essa é uma discussão muito importante para entender a magnitude do problema. Quando o médico diz para um homem de 25 anos que terá de tomar anti-retroviral pelo resto da vida, pode estar fazendo uma prescrição por 55 anos, o que é um tempo demasiado longo. Minha experiência mostra que boa parte desses pacientes apresenta fadiga de tomar a medicação em alguns momentos e interrompe o tratamento com ou sem sua anuência. Consciente dessa realidade, nos últimos 6 anos, passei a propor aos meus quatrocentos e poucos pacientes que suspendêssemos a medicação juntos, mas mantivéssemos acompanhamento regular para impedir que as CD4 caiam para a faixa de risco. Ensaios clínicos controlados mostram que essa conduta é absolutamente segura para indivíduos com número de CD4 acima de 500 e que, de preferência, nunca tenham apresentado contagem inferior a 200. Nesse caso, a interrupção do tratamento faz com que caiam muito rapidamente.Tenho observado que essa conduta tem alguns aspectos bastante positivos. Primeiro: a possibilidade de viver um período sem tomar remédios é um estímulo grande para a adesão ao tratamento. Segundo: suspender por um certo período remédios que estão longe de serem isentos de toxicidade é uma oportunidade que não deve ser subestimada. Terceiro: num país como o nosso, não é desprezível a redução de custo que isso representa. Por outro lado, jamais saberia que um paciente meu não precisava mais de remédios porque o CD4 nunca ficou abaixo de 500 e tinha imunidade suficiente para manter a carga viral circulante bem baixa se, em 16 de janeiro de 2000, não tivéssemos interrompido juntos o tratamento. Isso não vale para todos. Em três meses, alguns deles chegam à linha de risco, enquanto outros passam seis, oito meses sem necessidade de tomar remédios.Insisto, porém, em duas recomendações importantes: 1) é arriscado interromper o tratamento de pacientes que chegaram a níveis de CD4 muito baixos; 2) pacientes que interrompem o tratamento precisam repetir o exame de sangue para avaliar o número dessas células a cada dois meses. Como nem sempre o teste está disponível na rede pública, não creio que interromper o tratamento seja conveniente para os pacientes que dependem dela.

http://www.drauziovarella.com.br/entrevistas/aidstratamento4.asp

Vírus mutante

Dr. Adauto Castelo Filho, médico infectologista e epidemiologista clínico, é professor de Infectologia na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.

Drauzio Varella–
Uma das características fundamentais do HIV é a alta capacidade de sofrer mutações, que podem causar resistência aos medicamentos utilizados. Como você vê esse problema?
Adauto Castelo –
O grande determinante da resistência é a pessoa não tomar os remédios adequadamente. Toma de manhã, esquece os da noite. Viaja, não se lembra de levá-los e fica dias sem medicação. Depois volta, toma um dia e pula dois ou três. Trabalhar com concentrações sub-ótimas de remédios possibilita que um grupo de vírus com certo perfil de resistência predomine até tornar-se completamente insensível à presença da droga. Afortunadamente, no Brasil, a rede pública permite fazer os testes que oferecem uma noção aproximada do padrão de resistência do vírus infectante, de tal sorte que se pode selecionar os remédios mais eficazes para combatê-lo.De nada adiantaria, porém, identificar o vírus resistente se não estivessem sendo distribuídas classes novas de drogas para tratamento. Como cresce o número de indivíduos que criam resistência aos medicamentos antigos, se os novos não existissem, sua imunidade iria deteriorando mais e mais e eles chegariam muito próximo do que acontecia na fase pré-coquetel.

Drauzio Varella–
Uma pessoa com AIDS instalada toma o coquetel e suprime a carga viral. Essa pessoa ainda transmite o vírus HIV?
Adauto Castelo –
Transmite muito menos. Não dá para dizer que não transmita. Sem sombra de dúvida, entretanto, paciente com carga viral indetectável é um transmissor menos eficaz.Estudo interessante realizado durante um ano em Uganda pelo Dr. Tom Quinn, analisando 453 casais discordantes, isto é, em que apenas um dos parceiros era infectado, demonstrou que, embora não usassem preservativos, nenhum paciente com carga viral abaixo de 1.000 cópias/mL infectou o parceiro. Os casos de infecção foram mais freqüentes, porém, quando a carga viral estava entre mil e dez mil, e cresciam muito quando estava acima de 100 mil.Se a interrupção do tratamento traz consigo a comodidade de dispensar o uso dos remédios e o ganho de aliviar seus efeitos tóxicos, o risco de transmissão aumenta à medida que a carga viral volta a subir. Por isso, é preciso redobrar os cuidados com a transmissão nessa fase. Sob o ponto de vista de saúde pública, esse é um aspecto importante e tem de ser levado em conta no momento de decidir se vale a pena interromper o tratamento.

Drauzio Varella–
Quando um paciente com carga viral indetectável pergunta se pode fazer sexo sem preservativos, o que você responde?
Adauto Castelo –
Talvez a melhor resposta seja dizer-lhe que o risco de transmitir o vírus não é zero, mas as evidências indicam que é pequeno. Do ponto de vista prático, esse questionamento se traduz na clínica numa situação específica. Quando o homem é portador do vírus, o casal que deseja ter um filho tem duas alternativas: fazer inseminação artificial que custa entre R$18 mil e R$20 mil e pressupõe um bombardeio hormonal para preparar a mulher, ou conseguir tornar indetectável a carga viral do marido por seis meses pelo menos. Uma vez documentada a ausência do vírus no líquido espermático, ele está liberado para a relação sexual desprotegida no dia em que a mulher estiver ovulando. Um colega fez essa experiência com 74 casais na Espanha. Ele cercava o momento da ovulação e os casais só tinham relação desprotegida um dia antes e um dia depois. Sua conclusão foi que em nenhum dos casos estudados houve transmissão do vírus.

http://www.drauziovarella.com.br/entrevistas/aidstratamento5.asp

Alterações na carga viral

As pessoas com carga viral indetectável têm mais probabilidade para sofrer pequenas alterações na sua carga viral de tempos em tempos. Tipicamente, a carga viral pode aumentar de menos de 50 cópias para mais de 100 ou 200 cópias em um único exame e aparecer indetectável no próximo. Isso é comum e não necessariamente indica que seu tratamento esteja falhando. A maioria das alterações na carga viral parece ocorrer devido a erros de exames em laboratório.
No entanto, se a carga viral continuar a aumentar a cada exame ou se permanecer acima de 50 cópias, sem chegar a mais de 500 cópias, isso indica que seu tratamento poderá falhar e você pode vir a desenvolver resistência.
Neste ponto, você deve discutir com seu médico a troca ou intensificação do tratamento (adicionando um outro medicamento). Quanto mais tempo a sua carga viral permanecer detectável, enquanto estiver em sua combinação atual, mais provavelmente você desenvolverá resistência aos medicamentos.
Contudo, exames de resistência atuais não podem detectar resistência, até que sua carga viral esteja acima de 1.000 – 2.000 cópias.

A importância de uma carga viral indetectável

Apresentar uma carga viral indetectável é desejável por duas razões:
risco muito baixo de desenvolver AIDS;
risco muito baixo de desenvolver resistência a medicamentos que você vem tomando.
Atualmente, os médicos acreditam que uma carga viral indetectável (abaixo de 50 cópias) deva ser o objetivo do tratamento.
Algumas pessoas levam de três a seis meses para alcançar esse ponto, enquanto outras chegam abaixo do limite de detecção dentro de quatro a doze semanas, e algumas podem nunca atingir essa meta.
Pessoas tomando medicamentos anti­-HIV pela primeira vez têm maior probabilidade de reduzir suas cargas virais para esses níveis bem baixos, do que aquelas que estavam anteriormente em tratamento.
Alguns médicos recomendarão que você mude a sua combinação ou adicione um outro medicamento, caso você não tenha carga viral indetectável após três meses, com uma nova combinação de medicamentos.
Entretanto, os médicos apresentam diferentes opiniões a respeito da rapidez com que o medicamento deve ser mudado. Alguns favorecem a mudança ‘cedo’ a fim de que o risco de resistência seja reduzido. Outros argumentam que isso pode causar a interrupção dos medicamentos dos quais você ainda estava se beneficiando. Vide abaixo Alterações na carga viral para maiores informações sobre quando considerar a troca de medicamentos.
Uma mudança de tratamento deve, idealmente, envolver uma troca para uma combinação que contenha medicamentos que você não tenha tomado antes e que não tenham probabilidade de desenvolver resistência cruzada com os tomados anteriormente.
Quanto maior a sua experiência com medicamentos, maior será seu desafio.
Quanto mais rápido sua carga viral baixar para 50 cópias, mais tempo nesse nível deverá permanecer, desde que você continue tomando os medicamentos adequadamente.
Depois de seis meses com uma combinação inicial, sua carga viral deverá ter diminuído, idealmente, para baixo de 50 cópias. Porém, algumas pessoas não reagem bem a esses medicamentos.
Vale lembrar que, mesmo que sua carga viral seja reduzida para baixo de 5.000 cópias, o seu risco de desenvolver doença relacionada ao HIV é ainda bem baixo enquanto sua carga viral permanecer nesse nível.

Quais são os limites de detecção dos exames atuais?

No passado, o limite mais baixo de detecção era de 400 ou 500 cópias. No entanto, exames ultra-sensíveis que medem abaixo de 50 cópias estão agora sendo utilizados mais extensivamente. Alguns exames podem detectar índices até mais baixos do que esses. Eles são principalmente usados em pesquisas.

O que é carga viral indetectável?

Todos os exames de carga viral possuem um ponto limite abaixo do qual não se pode detectar o HIV com certeza. Esse ponto é chamado de limite de detecção e varia dependendo do equipamento utilizado em cada exame.
No entanto, mesmo que o nível de HIV seja muito baixo para ser medido por esses exames, isso não significa necessariamente que o vírus tenha desaparecido por completo. Este pode ainda estar presente no seu sangue, mas em quantidades tão pequenas, que o exame não consegue detectar. Os exames de carga viral medem somente a quantidade de HIV no sangue. Mesmo que você apresente uma carga viral indetectável, isso não significa que sua carga viral em outras partes do seu corpo, como nos seus linfonodos, seja indetectável.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

MEDITAÇÃO DESACELERA O AVANÇO DA AIDS

A meditação pode brecar o avanço da Aids depois de apenas algumas semanas de prática, talvez por ter influência no sistema imunológico do paciente, afirmaram pesquisadores norte-americanos da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

As células CD4 T ou, mais tecnicamente, linfócitos CD4+ T, são os "cérebros" do sistema imunológico, coordenando sua atividade quando o corpo se encontra sob ataque. Elas são também as células que são atacadas pelo HIV, o devastador vírus que causa a AIDS e que já infectou perto de 40 milhões de pessoas ao redor do mundo. O vírus lentamente destrói as células CD4 T, enfraquecendo o sistema imunológico.

Mas o sistema imunológico dos pacientes portadores de HIV/AIDS se depara também com um outro inimigo - o estresse, que pode acelerar o declínio das células CD4 T.

Agora, pesquisadores da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, anunciaram que a prática da meditação da consciência plena parou o declínio das células CD4 T em pacientes HIV-positivos sofrendo de estresse, diminuindo a progressão da doença. O estudo acaba de ser disponibilizado na edição online do jornal médico Brain, Behavior, and Immunity.

Meditação da consciência plena
A meditação da consciência plena é a prática budista de induzir uma consciência aberta e receptiva ao momento presente, evitando pensar no passado ou se preocupar com o futuro. Acredita-se que ela reduza o estresse e melhore a saúde em pacientes sofrendo de diversas doenças. "Este estudo oferece a primeira indicação de que lidar com o estresse por meio do treinamento da meditação da consciência plena pode ter um impacto direto em desacelerar a progressão do HIV," diz o coordenador do estudo, David Creswell. "O programa da consciência plena é um tratamento em grupo e de baixo custo, e se a descoberta inicial for replicada em amostras maiores, é possível que esses treinamentos possam ser utilizados como um poderoso tratamento complementar para os doentes pelo HIV, juntamente com as outras medicações."


Veja mais detalhes no link abaixo
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2009/12/meditacao_desac.html

Caso de CURA espontânea da aids

Britânico pode ter sido o primeiro caso de cura espontânea da aids

LONDRES, 13 Nov (AFP) - Um britânico de 28 anos, declarado soropositivo há três anos, pode ser a primeira pessoa do mundo a ter se livrado de forma natural e espontânea do vírus da aids, sem a ajuda de remédios, segundo artigo publicado neste domingo pela revista News of the World.
Em agosto de 2002, Andrew Stimpson, de 28 anos, descobriu que era soropositivo. Quatorze meses depois, no entanto, novas análises mostraram que o vírus HIV da aids havia desaparecido completamente de seu organismo sem que ele tivesse tomado qualquer tipo de remédio, diz a News of the World.
Os médicos de Stimpson foram categóricos ao afirmarem que não houve qualquer tipo de confusão de exames, como aconteceu em dois casos anteriormente descobertos de supostas "curas espontâneas", em que foi impossível demonstrar se os exames positivo e negativo eram da mesma pessoa.Por isso, o jovem vendedor de sanduíches aceitou se submeter aos estudos dos pesquisadores que trabalham na luta contra o vírus."
Recordo-me que, depois do segundo exame, meu médico entrou em meu quarto e disse: 'está curado; é incrível; você é fantástico", disse à revista Stimpson, que vive com Juan Gómez, um homem de 44 anos também afetado pelo vírus VIH."
É verdadeiramente assombroso pensar que um dia me vi a morte diante dos meus olhos e que agora disse adeus a ela", acrescentou Stimpson.
Depois de excluir a hipótese de confusão de exames, os médicos afirmaram com segurança se tratar de um autêntico caso de cura espontânea.
Em outubro, Stimpson recebeu uma carta pela qual o hospital assegura que, após uma série de análises de DNA, as amostras de sangue utilizadas no primeiro e no segundo exame de aids eram realmente suas."
Não houve erro algum nas etiquetas ou na análise das amostras", afirmou o hospital em sua carta, cuja cópia foi publicada também pela News of the World, assim pelo jornal The Mail on Sunday.
A carta ressalta que "o fato de ter passado de um resultado positivo para um negativo é excepcional do ponto de vista médico".
Stimpson, um escocês que vive em Glasgow, se submeteu a um exame em maior de 2002 porque se sentia fraco e com febre. O resultado foi negativo.
O jovem continuou sentindo-se mal e três meses depois - prazo normal para a aparição do vírus no sangue - fez novos exames, os quais mostraram que era soropositivo.
Já que o estado da doença era pouco avançado, não foi receitado qualquer remédio. Nos exames periódicos, os médicos observaram com surpresa sua aparente boa saúde.
Os médicos ficaram atônitos quando o exame de 2003 revelou que o vírus HIV havia desaparecido do sangue de Stimpson.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2005/11/13/ult1806u2758.jhtm

E por que a camisinha às vezes estoura?

Quanto à possibilidade do preservativo estourar durante o ato sexual, as pesquisas sustentam que os rompimentos se devem muito mais ao uso incorreto do preservativo, do que a uma falha estrutural do produto. Nos Estados Unidos, um estudo realizado em 1989 indicou que a taxa de rompimento da camisinha era inferior a 1%. Porém, em 1994, foi conduzido um importante estudo multicêntrico sobre essa possibilidade em 8 países (República Dominicana, México, Estados Unidos, Gana, Quênia, Malawi, Nepal e Sri Lanka), encontrando-se, então, uma taxa de rompimento que variou entre 0,6% (no Sri-Lanka) a 13,3% (em Gana). O dado mais convincente sobre a eficiência do preservativo na prevenção contra o HIV foi demonstrado por um estudo realizado entre casais, onde um dos parceiros estava infectado pelo HIV e o outro não. O estudo mostrou que, com o uso consistente dos preservativos, a taxa de infecção pelo HIV nos parceiros não infectados foi menor que 1% ao ano. Diante dos resultados desses estudos, realizados por instituições renomadas e de credibilidade, pode-se dizer que o correto e freqüente uso do preservativo contribui de forma eficaz tanto para a prevenção de enfermidades quanto para evitar a ocorrência de gravidez não planejada.

http://www.vivacazuza.org.br/sec_acoes.php?sec=26

A camisinha é mesmo impermeável?

impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo feito nos National Institutes of Health dos Estados Unidos, ampliou-se o látex do preservativo (utilizando-se de microscópio eletrônico), esticando-o em 2 mil vezes e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de preservativos mais utilizadas em todo o mundo, ampliando 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros. Em outro estudo mais antigo de 1992, que usou microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen, os resultados demonstraram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos mostrou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. O estudo concluiu que, mesmo nos piores casos, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids do que a sua não utilização.

Assim não pega:

*Sexo, desde que se use corretamente a camisinha

*Masturbação a dois

*Beijo no rosto ou na boca· Suor e lágrima

*Picada de inseto· Aperto de mão ou abraço

*Talheres e copos· Assento de ônibus

*Piscinas, banheiros ou pelo ar

*Doação de sangue

*Sabonete, toalha ou lençóis

Importante

Este vírus tem período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.A aids é uma doença complexa, uma síndrome, que não se caracteriza por um só sintoma. Na realidade, o vírus HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido..Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a aids pode ser considerada uma doença de perfil crônico. Isto significa que é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento e uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal. [\red].Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

A AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês: Acquired Immune Deficiency Syndrome) se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV (sigla do inglês - Human Immunodeficiency Vírus).

Síndrome:
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam uma doença.


Imunodeficiência:
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc.


Adquirida:
Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).

Lipodistrofia: por que ela aparece?

Hoje em dia não se pode dizer que a lipodistrofia é um efeito colateral causado apenas pelo uso dos inibidores de protease, em especial do Crixivan. Analisando 60 pacientes com lipodistrofia, Márcio Serra chegou à conclusão de que a própria infecção pelo HIV causa mudanças no metabolismo humano. "Um paciente com HIV tem uma perda calórica maior do que paciente soronegativo. Isso caracteriza um distúrbio no metabolismo. Hoje, observa-se pacientes que nunca tomaram medicamentos com alteração de lipídeo e colesterol, com hipogonadismo (atrofia dos testículos) e diminuição de testosterona. Serra conta que há dois anos, num congresso mundial de dermatologia, uma médica australiana apresentou um trabalho com doze pacientes que se recusaram a tomar os remédios porque viram muitos amigos morrerem com o uso de monoterapia com AZT. Todas essas pessoas tinham lipodistrofia. Portanto, tanto Finger quanto Serra são categóricos em dizer que a preocupação estética é importante, porém qualquer tentativa de mudança no esquema dos anti-retrovirais deve ser visto com cautela. "Antes de propor a mudança do medicamento por causa da lipodistrofia, o soropositivo precisa entender que mudar um esquema que está dando certo no combate ao vírus pode trazer conseqüências graves para a sua saúde", alerta o dermatologista.

O cirurgião plástico André Finger concorda com as observações de Márcio Serra, mas reconhece que o uso dos medicamentos pode provocar uma aceleração no processo da lipodistrofia. Por outro lado, o cirurgião lembra que a lipodistrofia é observada há apenas cinco anos. Esse efeito colateral se desenvolve de maneira distinta em cada paciente. Segundo ele, há pessoas que apresentam a doença três meses após o início do tratamento. Outras, tomando o mesmo remédio, não tiveram problema algum. "Pode ser que, daqui a alguns anos, com a descoberta de remédios com menos efeitos colaterais, não exista mais a lipodistrofia em pacientes soropositivos. Afinal, é importante lembrar que há cinco anos, muitas pessoas infectadas pelo HIV estavam nas enfermarias dos hospitais. Hoje, grande parte freqüenta o consultório de cirurgiões plásticos"

http://www.gapabahia.org.br/boletin_34/rev34_2.html

Combatendo a Lipodistrofia

Exercício físico e uso de aminoácidos
Por enquanto, a maneira mais eficiente e barata de se combater e prevenir a lipodistrofia é praticar exercícios. O dermatologista Márcio Serra acha, inclusive, que o exercício físico deveria ser prescrito aos soropositivos assim como os medicamentos anti-HIV. "Os exercícios são importantes não apenas para ajudar no desenvolvimento de massa muscular, mas também para auxiliar no combate ao aumento dos triglicerídeos e do colesterol". Em conjunto com os aminoácidos, que podem auxiliar no ganho de massa muscular e dão energia ao paciente, os exercícios físicos se tornam ainda mais eficazes. Serra possui um mini-protocolo com seis pacientes com o qual estuda a quantidade eficaz de glutamina para cada paciente. Essa substância garante a absorção dos alimentos, diminuindo a diarréia. "Com isso, o paciente passa a absorver melhor os nutrientes que acabam chegando ao músculo", esclarece o dermatologista. Entretanto, Serra explica que o ideal é o paciente fabricar a sua própria glutamina, pois a industrializada, em altas doses, é eliminada pelo organismo através das fezes. Ele utiliza uma base de aminoácidos e vitaminas, dentreeles a riboflavina e a L-carnitina que ajudam no trabalho da mitocôndria (parte da célula responsável pela produção de energia), afetada pelo uso constante dos remédios d4T e 3TC. A creatina também é utilizada para dar mais força ao paciente na hora de se exercitar. Serra alerta que o uso dos aminoácidos deve ser orientado por um profissional bem informado. "Um composto de aminoácidos com açúcar deve ser evitado por quem tem triglicerídeos altos. A arginina, por exemplo, não pode ser usada em pacientes que têm herpes". Infelizmente, Serra reconhece que não há muitos estudos sobre a utilização dos aminoácidos por pacientes com HIV. Entretanto, é fundamental que o paciente mostre ao seu infectologista o produto para que ele possa avaliar a fórmula.

Cirurgia Plástica e HIV/AIDS

As transformações físicas causadas pela lipodistrofia estão fazendo com que soropositivos busquem, em novos especialistas, soluções para voltarem a ter um corpo harmônico

A lipodistrofia
O efeito colateral que vem deixando muitas pessoas soropositivas com pernas, braços, nádegas e rosto finos e abdômen, tórax e nuca com concentração excessiva de gordura - vem provocando uma corrida a consultórios de especialistas em estética. Os cirurgiões plásticos e os dermatologistas são os mais procurados. Diante de uma demanda gerada por um grupo de pessoas que procura, acima de tudo, resgatar a vida social, as possibilidades de tratamento estético para soropositivos vêm se tornando bastante diversificadas. Várias formas de enxertos (permanentes ou temporários) com aplicação de prótese em determinadas partes do corpo, a lipoescultura e a utilização de aminoácidos associados a exercícios físicos para o desenvolvimento de músculos são as técnicas que vêm sendo mais utilizadas para amenizar os efeitos causados pela lipodistrofia. Entretanto, a perda de gordura na face é o maior problema para as pessoas afetadas por este efeito colateral. Isso porque uma roupa bem escolhida pode "disfarçar" o corpo com abdômen preponderante e membros mais magros, enquanto que o rosto fica à mostra o tempo todo. Além disso, aminoácidos associados a exercícios físicos desenvolvem os músculos das pernas e dos braços, dando um ótimo efeito estético. Mas, no rosto, isso não é possível.

O que é "safe sex" ou "sexo seguro?

É o conjunto de práticas que permitem ter relações sexuais evitando os riscos da contaminação. Alguns exemplos: Recorrer a prática sem risco tais como as carícias e masturbação mútuas, já que a relação amorosa não se resume na penetração; Utilização sistemática de camisinha nas práticas sexuais de risco (penetração anal e vaginal).

Como avaliar os "riscos" representados por um parceiro?

Não existe nenhum meio de quantificar os riscos com certeza. A utilização de uma camisinha é o único caminho para eliminar os riscos de uma contaminação. Quando a relação é estável, a realização do teste de triagem feito pelos dois parceiros pode permitir pensar no abandono da camisinha. Pode haver contaminação por um estupro? Sim, se o agressor for "soropositivo" e o estupro provocar lesões nas vias genitais que favorecem a penetração do vírus. É recomendável que a vítima faça um teste o mais rápido possível (para demonstrar que não tinha nada antes do estupro) e outro teste 3 meses mais tarde, a procura de uma possível contaminação. A grande maioria das pessoas foram contaminadas através do relacionamento sexual. O parceiro contaminante pode demonstrar que é "soropositivo".

Todo relacionamento sexual não protegido representa riscos de contaminação.

O beijo profundo pode ser contaminate?

Não. Não existe nenhum caso de contaminação conhecida por esta via. Em um beijo amoroso existe intercâmbio de saliva, mas a saliva não contém vírus suficiente para contaminar.

O que chamamos de parceiros de risco?

Não existem parceiros de risco, mas pessoas com comportamento de risco. (contatos sexuais sem proteção, multiplicidade de parceiros, uso de droga por via endovenosa). Como não conhecemos sempre os comportamentos de nossos parceiros, é necessário adotar, em todos os casos, medidas de prevenção (uso de camisinha e não dividir seringas, por exemplo).

Quais são as práticas de risco?

Toda prática sexual sem a proteção de uma camisinha é de risco.
A penetração anal (sodomia) é uma prática de alto risco tanto para o homem quanto para a mulher. A mucosa anal é facilmente traumatizada por uma penetração.

Na penetração vaginal o risco de contaminação é maior se ela for acompanhada por gestos suscetíveis de provocar feridas.
O risco de contaminação é maior para as mulheres do que para os homens, na medida que a penetração fere mais facilmente a mucosa vaginal que a do pênis. O risco aumenta se a mucosa estiver irritada pela presença de uma doença venérea, ou durante a menstruação.

Nos contatos boca-sexo masculino (felatio), boca-sexo feminino (cunilingus) e boca anus (anulingus), o risco de contaminação é mal conhecido. Existe porém um risco porque as secreções sexuais contaminadas podem entrar em contato com uma ferida na boca.

mordida de uma pessoa "soropositiva" representa algum risco?

Não. Seria necessário uma circunstância excepcional: para que a mordida seja perigosa, deve ser profunda até o sangramento e a pessoa contaminada deve ter também sangue na boca. .Não existe nenhum risco na vida cotidiana. As regras de higiene habituais são suficientes. Como, por exemplo, não compartilhar a mesma escova de dentes ou aparelho de barbear.

Os animais "domésticos" podem transmitir o vírus?

Não. O vírus da AIDS não se desenvolve nesses animais DOMÉSTICOS

Já animais como selvagens...
Vírus da Aids surgiu em chimpanzés de Camarões e recentemente também foi encontrato um virus similar ao HIV em ursos Coalas

Existem riscos de contaminação na vida cotidiana?

Não. O vírus não se transmite pelo ar, nem por via subcutânea, nem por saliva, nem por lágrimasss, nem por suor ou urina. .Então não precisamos temer contatos como: dar a mão, beijo, lágrimas, talheres mal lavados, comer junto com um "soropositivo", lençóis, telefones públicos, transportes comunitários, cinemas, quadras esportivas, escolas, local de trabalho, visitas a hospitais ou a médicos. Os desinfetantes clorados utilizados nas instalações públicas são eficazes para destruir o vírus (piscinas, duchas, banheiros).

Por que procurar saber se somos "soropositivos"?

Evitar a recontaminação, isto é, contaminações repetidas por HIV ou outras infecções que aceleram a passagem e a evolução para a doença AIDS. .Ter acompanhamento médico regular. Um tratamento precoce retarda a evolução para a doença e permite tratar as infecções para evitar complicações graves. Ter acesso à profilaxia primária das infecções mais freqüentes, aumentando deste modo a sobrevida. .Tomar todas as precauções necessárias para não contaminar os parceiros sexuais. .Evitar a gravidez com conhecimento de causa, evitando ficar grávida ao saber que é "soropositiva".

O que é possível, porém raro?

Os contatos boca-sexo (sexo oral) podem ser contaminantes, se existir contatos entre secreções sexuais e úlceras bucais.
Aleitamento materno de uma mãe "soropositiva" pode ser uma fonte de contaminação.

Como se transmite o vírus?

O vírus está presente em líquidos secretados pelo organismo de pessoas contaminadas: sangue, esperma, e secreções vaginais. Só nestes três casos ocorre a transmissão. O vírus está em outros líqüidos (saliva, lágrimas, urina e suor), mas a quantidade é tão pequena que não apresenta riscos de transmissão. A transmissão só é possível se existe penetração do líqüido contaminado no organismo sadio. Devem se cumprir obrigatoriamente 2 condições: .**a) O vírus tem que estar em quantidade suficientemente importante no líqüido contaminante. .**b) O vírus tem que encontrar uma porta de entrada para penetrar no organismo. As portas de entrada podem ser lesões das mucosas (genital, anal, bucal) ou lesões de pele.

Ser "soropositivo" significa que vamos obrigatoriamente desenvolver a AIDS?

A evolução da infecção pelo HIV não é a mesma para todos. Alguns indivíduos são "soropositivos" há muitos anos e continuam aparentemente bem. Na maioria dos casos, a doença AIDS só aparece num período de 8 a 18 anos (podendo ser mais ou menos). Estas estimativas variam na medida em que conhecemos melhor a doença e seus tratamentos. Parece que certos elementos apressam o aparecimento da doença: .*a recontaminação do indivíduo pelo HIV; *a infecção simultânea por outros germes.
Poderiam também existir fatores desconhecidos, como a virulência maior ou menor do HIV.

O que quer dizer "soroconversão"?

Este ponto é muito importante. Uma pessoa pode estar com o vírus e apresentar um teste negativo. Por quê? O teste sempre mostra os anticorpos reagindo ao vírus, e não o vírus propriamente. Se o organismo não teve tempo de fabricar estes anticorpos, não vai aparecer nada no teste. O período de fabricação de anticorpos suficientes para serem detectados no teste é de aproximadamente 3 meses (para a maioria das pessoas). Isto é "soroconversão".

O que quer dizer "ser soropositivo"?

Quer dizer que a pessoa é portadora do vírus e que o organismo fabricou um mecanismo de defesa: os anticorpos. São esses anticorpos que são detectados no teste. A "soropositividade" apenas mostra a presença do vírus no organismo; não significa estar doente com a AIDS. Na maioria das vezes o soropositivo não apresenta nenhum sinal da doença.

Como funciona a infecção por HIV?

O vírus entra no corpo. E ataca os glóbulos brancos (linfócitos T4), que são muito importantes na defesa imunológica do organismo. Esta situação pode se prolongar meses ou anos, sem nenhum sinal aparente da doença. Nosso organismo já está infectado pelo HIV mas a doença ainda não se manifestou. Pessoas neste estágio de infecção são chamadas de "soropositivos, assintomáticos", e podem infectar: .*os parceiros sexuais; *aqueles ou aquelas com quem compartilhamos o uso de seringa; *a mulher grávida pode passar para a criança. .Às vezes o vírus - por razões ainda mal conhecidas - pode se tornar "ativo", se reproduzindo dentro de T4 e liberando uma grande quantidade de vírus infectando outros linfócitos T4 (glóbulos brancos).

Quando um número importante de células T4 são destruídas por conseqüência da infecção pelo vírus, as defesas imunitárias do organismo se debilitam. É nesse momento que aparecem os sintomas da doença: .

*febre persistente, diarréia prolongada, erupções cutâneas;
*emagrecimento sem causa aparente; *infecções "oportunistas" devido à multiplicação de germes com os quais
*normalmente vivemos sem perigo;
*câncer de pele (sarcoma de Kaposi);
*gânglios.

COMO EU POSSO ME PROTEGER DO VÍRUS DA AIDS?

se você usa drogas, não compartilhe seringas; use as seringas descartáveis somente uma vez;não tenha relações sexuais sem preservativos ("camisinhas") com quem usa drogas injetáveis. Use preservativos com esse parceiro.não faça sexo sem proteção ("camisinha") com quem tem muitos parceiros;use "camisinha" de látex, lubrificada e com espermicida do tipo nonoxinol-9, caso mantenha relação sexual com quem não conhece bem.

CAMISINHA HOJE EM DIA É UM ACESSÓRIO INDISPENSAVEL.........TENHA SEMPRE EM MÃOS, BOLSA, CARTEIRA....ESTEJA SEMPRE ATENTO E PREVENIDO

AIDS É A ÚNICA INFECCÃO QUE PODE SER TRANSMITIDA POR COMPARTILHAMENTO DE SERINGAS?

Não. Além do risco de contaminação pelo vírus da AIDS outras doenças também podem ocorrer através do sangue contaminado, tais como hepatite, sífilis, malária e doença de Chagas.

COMO RECONHECER QUEM ESTÁ INFECTADO?

A maneira segura é por exames de laboratório que podem ser solicitados por um médico(pesquisa do sangue). É impossível reconhecer de outra forma, porque leva algum tempo para que o portador do vírus fique doente, de meses até dez anos. Uma pessoa pode ser um portador sem sintomas, não sabendo que está infectado e, apesar de não ter as manifestações clínicas da doença, essa pessoa pode contaminar outras.

COMO RECONHECER QUEM ESTÁ INFECTADO?

A maneira segura é por exames de laboratório que podem ser solicitados por um médico(pesquisa do sangue). É impossível reconhecer de outra forma, porque leva algum tempo para que o portador do vírus fique doente, de meses até dez anos. Uma pessoa pode ser um portador sem sintomas, não sabendo que está infectado e, apesar de não ter as manifestações clínicas da doença, essa pessoa pode contaminar outras.

O QUE É AIDS?

AIDS ou SIDA, como também pode ser chamada, é uma doença causada pelo vírus conhecido como HIV (do inglês) ou Vírus da Imunodeficiência Humana. O vírus ataca o sistema imunológico e o indivíduo se torna incapaz de combater as infecções comuns ou câncer, que tornam-se as causas de morte destes pacientes.

Ninguém sabe o preço

Você vê estirar-se o fio condutor da eletricidade, seja na via pública ou no lar, mas não pode avaliar as tensões que suporta em sua intimidade, para que o progresso se implante gerando a claridade, movendo indústrias, salvando vidas..
Você contempla a árvore florida ou carregada de frutos, exuberando no pomar.. Contudo, dificilmente entenderá que ela deve resistir à ventan.
Não compreenderá, talvez, o preço pago pelas toneladas que ela tem que suportar, as tensões mecânicas que precisa resistir para que o progresso se mantenha.
Recebe, onde esteja, o fluxo da água potável, que dessedenta e que se torna utilidade para todos..
Dificilmente você pensará no percurso longo de sua corrente, vencendo obstáculos, nas impurezas que lhe perturbaram a composição e nos produt.*bioquímicos que teve que receber em seu seio, até estar em condições de alimentar a vida com boa qualidade.
Você se deslumbra com a montanha altaneira que desafia as alturas, como um espetáculo de pedra imbatível. .*
Não é comum que se analise, porém, tudo quanto ela deverá resistir para manter-se sobranceira como se mostra: os ventos permanentes, como permanentes lixas a consumir-lhe a superfície; os gelos que o inverno produz, fragilizando-lhe a constituição; os movimentos que lhe sacodem as bases, enquanto o planeta se altera; a modificação dos seus minérios em argila e areia, com o passar dos milênios.
Deveríamos viver copiando a natureza, dando conta do nosso dever sem mais nada que nos conturbasse a ação.

Por mais que ofereçamos alegria e bem-estar a quem for, por maiores os elogios que nos sejam dirigidos ou por mais duros os comentários a nosso respeito, consideremos que só nós mesmos sabemos o que nos custa para ser como somos.

Prevenir é importante

Existem certos comportamentos de alto risco que devem ser evitados, tais como:- o compartilhamento de agulhas ou seringas utilizadas para administração de drogas ilícitas;- a prática de sexo sem proteção com uma pessoa infectada ou com alguém que nunca fez o teste para detecção do HIV.

Sou HIV-positivo. Vou poder amamentar?

Não. O Ministério da Saúde recomenda a suspensão total do aleitamento e a inibição da produção do leite materno. Isso pode ser feito pressionando os seios, com uma faixa ou um sutiã bem apertado, e com o auxílio de medicamentos, que serão prescritos pelo médico.

Qual a diferença entre HIV e AIDS?

O HIV é um vírus transmitido pelo sangue, pelo sêmen, pela secreção vaginal e pelo leite materno. Um bebê pode ser infectado pela mãe durante a gravidez e na hora do parto. O vírus pode permanecer por anos assintomático no corpo de uma pessoa, então o único jeito de confirmar sua presença é através de exames de sangue. O corpo leva cerca de três meses para produzir anticorpos contra o HIV, por isso, se você realizar um teste de Aids durante esta "janela imunológica", o resultado será um falso negativo; passado esse período, se tiver o vírus, o resultado muda. Quando o sistema imunológico de uma pessoa já ficou bastante prejudicado devido à presença do HIV no corpo, ela desenvolve a Aids e começa a pegar outras "infecções oportunistas". Geralmente, os primeiros sinais da Aids são pneumonia e tumores nos gânglios linfáticos. Porém, hoje em dia, os chamados coquetéis de medicamentos anti-retrovirais (com distribuição gratuita pelo governo) conseguem, em muitos casos, controlar a carga de vírus no sangue, aumentando consideravelmente as chances de sobrevivência.

O que é carga viral?

Carga viral refere-se à quantidade de HIV circulante no sangue. É usada para monitorizar a progressão da doença e ajudar os médicos a tomarem decisões com relação ao tratamento de um paciente...Como a carga viral é medida?A carga viral deve ser medida na mesma época em que é avaliado o número de células CD4, aproximadamente a cada três a seis meses. Há três maneiras de medir a carga viral:..vejam mais detalhes no link

http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/sua_saude/aids/educacao/carga_viral/aids8.html

Vírus da imunodeficiência humana

O vírus da imunodeficiência humana (VIH), também conhecido por HIV (sigla em inglês para human imunodeficiency vírus), é da família dos retrovírus e o responsável pela SIDA (AIDS). Esta designação contém pelo menos duas sub-categorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a -J. Porém com o passar dos anos, surgiram novas subcategorias desse vírus, devido a pessoas portadoras se relacionarem com outras também portadoras deste vírus e ocasionar uma mistura genética entre seus tipos[carece de fontes?].Já dentro do corpo, o vírus infecta principalmente uma importante célula do sistema imunológico, designada como linfócito T CD4+ (T4).De uma forma geral, o HIV é um retrovírus que ataca o sistema de defesa humano causando a síndrome da imunodeficiência adquirida ou AIDS..Vejam mais detalhes no link

http://pt.wikipedia.org/wiki/HIV

O que representa o número de células CD4?

O número de células CD4 é uma medida das células do sistema imunológico, tais como linfócitos-T e monócitos, que possuem receptores CD4. O número de células CD4 cai acentuadamente nos estágios iniciais da infecção pelo HIV, porque o vírus visa e destrói as células CD4+. Quando o organismo começa a combater a infecção, o número de células CD4 eleva-se novamente. Durante o estágio crônico, o organismo cria novas células CD4 suficientes para repor as bilhões de células CD4 destruídas pela replicação do HIV. Entretanto, a taxa de destruição das células CD4 eventualmente supera à taxa de criação e a quantidade de células declina gradualmente durante vários anos. Isso torna o número de células CD4 uma maneira eficiente de avaliar quão sadio encontra-se o sistema imunológico..As variações nos níveis de células CD4 durante um determinado período de tempo constituem um indicador prognóstico confiável da infecção pelo HIV e da progressão da AIDS. Embora os níveis de células CD4 variem entre os indivíduos, há algumas tendências que são comuns a todos os pacientes portadores de HIV/AIDS.Os três principais estágios do desenvolvimento da doença podem ser descritos com a interpretação das variações nos níveis de células CD4..vejam mais detalhes no link

http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/sua_saude/aids/educacao/num_celulas/aids7.html

Teste do VIH, ou "teste da SIDA

Como se faz?
O primeiro teste utilizado é o ELISA ("Enzyme-Linked ImmunoSorbent Assay"). Trata-se de um teste para verificar se o sangue de um indivíduo contém anticorpos contra o vírus da SIDA, o VIH. Este teste não consegue identificar o vírus propriamente dito, nem o ácido nucleico viral, mas sim os anticorpos que são proteínas especiais produzidas pelo sistema imunitário do indivíduo infectado e que combatem o vírus. Se estes anticorpos forem encontrados, o teste é "positivo". Neste caso, o ELISA é repetido para garantir os resultados. Se o segundo ELISA apresentar novamente um resultado positivo então, é efectuado um outro teste mais sensível denominado "Western blot" . Se o "Western blot" for positivo, testa-se uma segunda amostra de sangue com o mesmo teste. Um indivíduo é considerado "seropositivo" apenas quando todos estes testes tiverem resultados positivos. Os resultados de falso positivo são extremamente raros (cerca de 1 em cada 20 000 testes).Uma vez que o sistema imunitário necessita de algum tempo para produzir anticorpos em quantidades que possam ser detectadas, este teste pode não resultar imediatamente após a ocorrência da infecção. Como tal, um indivíduo que efectue um teste de VIH durante este período pode ter resultados negativos mesmo que esteja infectado. Chama-se a isto um resultado falso negativo. São necessárias cerca de 6 a 12 semanas após a exposição ao vírus para o desenvolvimento de quantidades mensuráveis de anticorpos. Uma detecção inicial de uma infecção com o VIH é apenas possível através da medição directa do ácido nucleico viral no sangue do paciente (ver "carga viral"). Mas estes testes são muito mais dispendiosos, não sendo usados para despistagem de rotina..Confira mais detalhes no link

http://www.bionetonline.org/portugues/Content/hiv_tool.htm

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Perguntas p/ Você

Casais SORODISCORDANTES

Como vc encara a possibilidade (ou certeza) de HIV dentro de um relacionamento?
Casais sorodiscordantes são aqueles em que um dos parceiros é soropositivo, ou seja, portador do vírus HIV, e o outro não..

Você conhece algum casal sorodiscordante?

Caso se apaixonasse por alguém com o vírus, teria preconceito em namorar, mesmo sabendo que com os devidos cuidados não se contrai a doença?

HOJE JÁ EXISTE DISPONIVEL NO BRASIL MAS NÃO GRATUITO, uma técnica de lavagem de espermatozóides, separando-os do sêmen contaminado (o espermatozóide em si não se contamina) com posterior inseminação artificial na mulher por fertilização in vitro...
Vc tentaria ter filhos?

Como vc encararia o HIV em si e/ou no parceiro?

Vc e seu parceiro, caso não tenham o vírus, tomam os devidos cuidados atualmente?

Sei que são muitas perguntas, mas é pra todo mundo refletir!
Gostaria que todos ao passar por aqui respondessem a essas perguntas, SÓ VAI CUSTAR ALGUNS MINUTOS DE SEU TEMPO

CAMISINHA EM GEL - Cientistas dizem que gel poderá substituir camisinha

Cientistas britânicos e americanos acreditam estar mais próximos de desenvolver uma alternativa à camisinha na prevenção da Aids.
Os pesquiadores - que publicaram seu trabalho na revista especializada Nature Medicine - descobriram que um microbicida pode ser usado para evitar a contaminação com o HIV. Acredita-se que a descoberta poderá ser usada por pessoas que queiram evitar o uso do preservativo ou por mulheres que têm parceiros que se recusam a usar a proteção. De acordo com os cientistas, o microbicida poderia ser utilizado na forma de gel ou espuma antes da relação sexual.

Testes
Os estudiosos já obtiveram resultados em testes com macacos. O uso do microbicida teria impedido que o vírus HIV se aproximasse de células vulneráveis e as infectasse. Durante os testes, os cientistas aplicaram o gel, que continha também anticorpos humanos, na vagina de macacas. Descobriu-se que o gel protegeu as macacas da contaminação pela versão símia do vírus HIV por mais de sete horas. Para os cientistas, caso o gel se mostre eficaz para humanos, ele poderia ajudar a evitar o aumento de casos de Aids entre as mulheres.Continua... http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/030210_aidsep.shtml

Gel pode substituir camisinha no combate à Aids, diz estudo
da BBC, em Londres

Cientistas britânicos e norte-americanos acreditam estar mais próximos de desenvolver uma alternativa à camisinha na prevenção da Aids. Os pesquiadores _que publicaram seu trabalho na revista especializada "Nature Medicine"_ descobriram que um microbicida pode ser usado para evitar a contaminação com o HIV. Acredita-se que a descoberta poderá ser usada por pessoas que queiram evitar o uso do preservativo ou por mulheres que têm parceiros que se recusam a usar a proteção. De acordo com os cientistas, o microbicida poderia ser utilizado na forma de gel ou espuma antes da relação sexual.Continua... http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u17945.shtml

Pesquisadores americanos desenvolvem camisinha feminina em gel
Primeira versão do produto, finalizada em 2006, enfrentou problemas em testes na África.

Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo uma "camisinha molecular" para mulheres em forma de gel para proteger contra a infecção pelo vírus HIV, causador da Aids. Segundo os cientistas que participam do projeto, a camisinha em gel seria aplicada na vagina antes da relação sexual. Ao entrar em contato com o esperma, o gel liberaria uma substância anti-viral que atacaria o HIV e formaria uma rede que impediria a passagem do vírus. Em um estudo publicado na revista científica Advanced Functional Materials, os cientistas testaram o material em células vaginais humanas e comprovaram que ele bloqueia a passagem das partículas de HIV. A equipe de pesquisadores vem trabalhando no desenvolvimento da camisinha feminina em gel há vários anos. Segundo Patrick Kiser, que coordena a pesquisa, o gel seria particularmente útil para os países africanos, onde o uso de preservativos tradicionais é relativamente baixo. Primeira versão A equipe de pesquisadores havia desenvolvido em 2006 uma primeira versão do gel, que se transformava em uma capa gelatinosa ao entrar em contato com a pele e voltava ao estado líquido ao entrar em contato com o sêmen. Porém o maior problema que encontraram para essa primeira versão era que na África, continente onde estão os países com os maiores índices de contaminação pelo HIV, as altas temperaturas impediam que o gel voltasse ao estado líquido.Continua... http://www.estadao.com.br/noticias/geral,pesquisadores-americanos-desenvolvem-camisinha-feminina-em-gel,419267,0.htm

Cuidados com o sexo oral


. Cuidados
Dificilmente alguem vai eliminar o sexo oral do repertório porque existem alguns riscos de transmissão de doenças. Contudo, é fundamental ficar atento para diminuir os inconvenientes e, principalmente, para se manter saudável.

Afinal, o oral é gostoso d+ para ser posto de lado.

Segundo o urologista Roberto Kiehl, do Hospital Edmundo Vasconcelos, toda relação sexual com contato de mucosas tem maior risco de transmissão; além disso, a contaminação pode ocorrer também pelo sangue das microlesões dos órgãos genitais causadas pelo atrito na relação.

O ginecologista Théo Lerner dá uma boa dica. “É bom evitar usar fio dental antes de fazer o sexo oral, porque ele pode lesionar a gengiva e aumentar a chance de contração de doenças. Neste caso, é aconselhável somente o enxaguante bucal”.

E se você gosta de deixar a prática ainda mais deliciosa com doces, balas e afins, vale redobrar a atenção com a higiene após as brincadeiras. “Deve haver cuidado com perfumes, aromas e substâncias alimentícias nos órgãos genitais, pois se ficarem resíduos no local, eles podem fermentar e se decompor, favorecendo o crescimento de bactérias”,.

Principais doenças transmitidas
O urologista Roberto Kiehl explica que há três formas de transmissão de doenças por meio do sexo oral. São elas: transmissão por contato, transmissão sangüínea e a transmissão por secreções.

- Doenças transmitidas por contato
As mais facilmente contraídas e freqüentes são HPV e herpes.O HPV é uma doença viral causada pelo Papiloma Vírus Humano. A transmissão ocorre pelo contato de pele com pele. Ela se manifesta através de verrugas nos órgãos genitais. Herpes também é provocado por um vírus. Quando manifestada, a doença é facilmente percebida, porque apresenta pequenas vesículas de centro branco cercado por um alo avermelhado. Quando estas vesículas se rompem, as lesões são doloridas e o risco de contágio aumenta.

- Doenças transmitidas pelo sangue
Através do sangue podem ser transmitidos o HIV, a hepatite B, a hepatite C e a sífilis.O HIV é o vírus da aids, que é uma doença infecciosa. Ela causa uma perda da imunidade progressiva e resulta em infecções graves. Já as hepatites B e C são inflamações do fígado. A sífilis é uma doença infecciosa e crônica causada pela bactéria Treponema pallidum. Se não tratada, ela progride e pode comprometer outras partes do corpo, como cérebro, coração e medula. Na fase inicial, ela pode ser detectada pelas feridas que surgem nos genitais.
- Doença transmitida pela secreção
A gonorréia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhea. Os principais sintomas são dor para urinar e surgimento de secreção no órgão genital.

Como se proteger?“
A melhor proteção para o sexo oral é a camisinha. No caso de o homem fazer na mulher, orienta-se improvisar e cortar uma camisinha masculina para colocar sobre a vagina”, diz o ginecologista Théo Lerner.

O urologista Roberto Kiehl afirma que o melhor conselho às mulheres é observar o pênis do parceiro. “A mulher consegue perceber facilmente quando o pênis apresenta qualquer alteração.” Apesar disso, é importante para a saúde de ambos que o homem use camisinha quando for receber o sexo oral.

Além disso, vale reforçar que tanto homens quanto mulheres devem manter cuidados de higiene nas partes íntimas. Consultar médicos especializados com freqüência também auxilia para ter uma vida sexual saudável.


TER FILHOS - Mulher HIV +

Se a mulher é HIV +, a inseminação intra-uterina eliminaria o potencial de transmissão do vírus ao parceiro. Atualmente, recomenda-se o uso de 3 drogas anti-retrovirais pela gestante, o que permite que quase a totalidade delas atinjam carga viral indetectável, o que significa supressão viral máxima, reduzindo o risco de transmissão para o feto para menos de 1%.

TER FILHOS - Homem HIV+

Se o homem é HIV +, dados recentes do UNAIDS, braço da Organização das Nações Unidas voltado ao auxilio e acompanhamento dos casos de HIV no mundo, evidenciam uma melhoria nos tratamentos dos pacientes sorodiscordantes para o vírus. Contudo, mesmo com um controle da doença nos indivíduos contaminados, a contaminação pode ocorrer por diversas vias, dentre elas o contato sexual. Tecnologias hoje disponíveis permitem o tratamento do sêmen em homens HIV positivo, possibilitando a separação de espermatozóides do vírus HIV, deste modo, assegurando que a amostra a ser utilizada não esteja contaminada.A lavagem seminal é indicada no caso de casais HIV soro-discordantes. Nestes casos, necessita-se separar os espermatozóides dos fluidos seminais usando uma centrifuga e um meio de separação específico; como o HIV é encontrado no fluido seminal e em células do sêmen, mas não no esperma, se considera que separando o esperma do fluido seminal o risco de uma infecção diminuirá.Existem alguns critérios para que estes homens possam fazer parte deste programa: não ser azoospérmico, baixa carga viral, contagem CD4+ adequada, dentre outros. Para certificarmos a ausência do vírus na referida amostra, após o processamento, parte da suspensão contendo os espermatozóides é analisada através da técnica de PCR (Reação em Cadeia pela Polimerase) e outra parte é criopreservada. Após o resultado negativo, no que concerne à presença do vírus, a mulher é submetida à indução da ovulação para obtenção de óvulos que serão combinados com aqueles espermatozóides outrora criopreservados que serão agora descongelados, através de técnicas de reprodução assistida (IIU – Inseminação Intra-Uterina, Inseminação Artificial; FIV - fertilização in vitro, bebê de proveta; ICSI – injeção intra-citoplasmática de espermatozóide).O acompanhamento da mulher é feito através de testes para detecção de anticorpos para o HIV e antígeno p24 do HIV, que aparece no organismo 1 a 2 semanas após a exposição ao vírus. Estes testes devem ser realizados com freqüência após a transferência embrionária para o útero ou após a inseminação intra-uterina e também no recém-nascido.