Estudos avançam com a possibilidade de destruir as células infectadas em soropositivos.
A combinação dos tratamentos atuais contra O HIV utilizando quimioterapia dirigida a células específicas pode criar uma nova arma no combate à doença, eliminando tanto os vírus que circulam no corpo, como os que se escondem nas células do sistema imunológico.
De acordo com um estudo publicado na segunda-feira (22) na edição online da revista Nature Medicine, as equipes envolvidas no estudo identificaram as células do sistema imunológico em que o vírus se aloja e os mecanismos que o mesmo usa para resistir aos tratamentos atuais. Uma equipe de pesquisadores americanos e canadenses está por trás dessa descoberta, que abre as portas para novos tratamentos.
A luta contra o HIV continua.
“Os nossos resultados são favoráveis e semelhantes a uma técnica utilizada no tratamento da leucemia, que é a quimioterapia-alvo, associada a um tratamento do sistema imunológico também localizado. Isto possibilitaria a destruição das células que estão infectadas pelo vírus e, ao mesmo tempo, o sistema imunológico se regeneraria com células saudáveis”, revela Rafick -Pierre Sékal, pesquisador e professor da Universidade de Montreal.
Jaime Nina, infectologista do Departamento de Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) explica que já houve “várias tentativas de utilizar tratamentos com o objetivo de destruir as células CD4, um dos locais onde o vírus se instala. Durante dez anos foram feitas tentativas, mas os resultados em doentes não foram positivos porque a mortalidade era mais alta do que quando se utilizavam os antirretrovirais”, diz.
Um dos obstáculos para o sucesso é a existência de inúmeros locais onde o vírus se aloja, geralmente nas células derivadas da medula, em que se inclui o grupo CD4. “Teriam de ser criados medicamentos contra todas as linhas celulares em que o vírus se aloja”, acrescenta o infectologista. No entanto, ressalta que se forem encontrados tratamentos específicos para as células afetadas, como os anticorpos monoclonais” – que eliminam as células infectadas sem causar danos às saudáveis – “estaríamos diante de um grande avanço”, revela o especialista do INSA.
Os investigadores afirmam que novas opções de tratamento vão exigir vários anos de pesquisa antes de serem utilizados em doentes.
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infelizmente o HIV é dos melhores negocios da industria farmaceutica e rende BILIOES. Os cientistas ate podem encontrar a cura mas JAMAIS as farmaceuticas permitirao o seu fabrico e distribuicao, seria perder demasiado dinheiro, afinal de contas nao existe melhor negocio que o negocio da morte, seja ele por armas ou por doenca, o que interessa e que ele contiue
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